Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), desencadeou a operação policial “Dose Dupla” em Goiânia e Aparecida de Goiânia. A ação incluiu 15 mandados de buscas e apreensão, visando servidores e ex-servidores municipais de Aparecida, incluindo o ex-prefeito e ex-candidato a governador, Gustavo Mendanha.
O foco da investigação está nas alegadas irregularidades em licitações relacionadas à construção da nova sede do Legislativo de Aparecida de Goiânia. Durante a operação, bens e valores dos investigados, totalizando R$ 1.045.617, foram bloqueados como parte das medidas cautelares.
Documentos e dois computadores do ex-prefeito de Aparecida foram apreendidos durante operação. “Mas são dos meus filhos e estavam estragados”, afirmou o político em transmissão ao vivo.
Em suas redes sociais, Gustavo Mendanha, se manifestou e disse que não era presidente da Câmara de Goiânia na época dos fatos. Confirmou também que a Polícia esteve em sua residência, mas que ele não estava no local.
“Estou a disposição da justiça para qualquer esclarecimentos”, declarou o ex-prefeito em trasmissão ao vivo no seu Instagram. Gustavo também pediu orações para ele e sua família.
Além de Gustavo Mendanha, o Secretário de Desenvolvimento Urbano de Aparecida, Davi Mendanha, também foi alvo das ações da Deccor. As buscas foram realizadas em sua residência, onde documentos foram apreendidos para investigação de denúncias.
As supostas irregularidades relacionadas à construção da nova sede do Legislativo de Aparecida teriam ocorrido durante o período em que Davi Mendanha ocupava o cargo de Procurador-Geral da Câmara, até 2019, quando o atual prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano, era o presidente da Casa. A operação continua em curso enquanto as autoridades buscam esclarecer os detalhes das alegadas fraudes.
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