Servidores administrativos do Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade de Jataí (UFJ), Universidade Federal de Catalão (UFCat), Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto Federal Goiano (IFGoiano), entraram em greve nesta segunda-feira (11).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores técnico-administrativos em Educação do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), o estado de greve foi aprovado ainda em dezembro de 2023, a fim de exigir um reajuste salarial de 34,32% para a categoria, que completa seis anos de atraso.
O Coordenador do Sindicato, Fernando Cesar Mota, explica que esclarece que, dentro deste período, desde o governo Michel Temer (MDB) e do governo Jair Bolsonaro (PL), a categoria não obteve qualquer ajuste salarial que acompanhasse a inflação.
Em 2023, ao longo do primeiro ano do governo Lula (PT), foi registrada uma recomposição de 9%. O governo federal chegou a apresentar uma proposta com aumento no vale-alimentação (R$342), subsídio per capita para saúde suplementar (R$215) e auxílio-creche (R$484). Entretanto, o governo federal anunciou a ausência de recomposição salarial para o presente ano.
O Sind-IFESGO estabeleceu o prazo de até 22 de fevereiro para obter uma resposta que a categoria considerasse satisfatória, no entanto, tal resposta não foi alcançada.
“A gente entende que um governo de trabalhadores, que valoriza o trabalho e valoriza também o serviço das nossas instituições federais, iria minimamente recompor essas perdas salariais. Para além da questão salarial, nós também temos uma série de outras reivindicações, em relação aos benefícios, como o auxílio alimentação, auxílio saúde e também algumas mudanças de legislação em relação ao pagamento de adicional de insalubridade e outras questões legais”, explica o coordenador do sindicato.
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