O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou, nesta segunda-feira (25), uma resolução de cessar-fogo imediata na Faixa de Gaza. O documento, escrito por um grupo de dez países com assento rotativo no Conselho de Segurança, liderado por Moçambique, é o primeiro a ser aprovado. Os Estados Unidos mudaram de posição sobre o tema e se abstiveram de votar.
No início da Guerra, Washington foi contra o termo “cessar-fogo”. Segundo o governo americano, a resolução não teria força suficiente para obrigar as partes envolvidas a cumprí-la, uma vez que o texto não diz que o Conselho “decide” determinar um cessar-fogo, mas apenas “demanda”.
Em um primeiro momento, os EUA usaram seu poder de veto para proteger Israel. Mas com a crescente pressão mundial por uma trégua na guerra que já vitimou milhares de palestinos, os Estados Unidos optaram por se abster na votação desta segunda-feira, o que deu ao Conselho de Segurança o espaço necessário para a implementação de um cessar-fogo imediato.
A resolução impõe ainda a libertação de todos os reféns. Segundo as acusações de Israel, o Hamas estaria mantendo 253 reféns desde o ataque de 8 de outubro.
A resolução do Conselho de Segurança também “enfatiza a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária e reforçar a proteção dos civis em toda a Faixa de Gaza e reitera a sua exigência de levantamento de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em grande escala”.
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