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Prestes a completar 200 jogos defendendo a Aparecidense, goleiro Pedro Henrique é homenageado

Arqueiro, que chegou ao Camaleão do Cerrado por empréstimo junto ao Goiás em 2013, firmou compromisso com a Cidinha após contrato encerrado com o time esmeraldino.

Existe um jargão futebolístico que diz que “um bom time sempre começa por um bom goleiro”. Nesse sentido, a Associação Atlética Aparecidense, por meio dos seus diretores, apostaram há 12 anos em uma jovem promessa na posição, e que por questões de parceria entre a equipe de Aparecida de Goiânia e o Goiás Esporte Clube acabou desembarcando no Estádio Anníbal Batista de Toledo para, digamos, nunca mais sair, salvo raríssimas exceções.

Trata-se de Pedro Henrique, arqueiro de 38 anos, que nasceu em Barra do Garças, Mato Grosso. Pedrão – como é carinhosamente chamado pelos companheiros – chegou ao Camaleão do Cerrado em 2013, e de lá para cá deixou a Aparecidense em apenas duas oportunidades. Em 2015 defendeu o Capivariano-SP, e, no ano seguinte, o ASA-AL. Em ambas as temporadas em que atuou pelos clubes mencionados, houve período em que defendeu o manto azul e branco da Cidinha.

O dono da camisa 1 do Camaleão do Cerrado completou, no último jogo da equipe pelo Campeonato Brasileiro Série C, 199 partidas defendendo as cores da Aparecidense. O jogo em questão foi disputado na última segunda-feira (13), no Estádio Anníbal Batista de Toledo, contra o São Bernardo-SP, e terminou com o empate em 1 a 1. Como a marca bicentenária de 200 jogos será completada no confronto contra o Athletico-MG, que será realizado fora de casa na próxima segunda-feira (20), no Estádio Joaquim Portugal, em São João del Rei, em Minas Gerais, a diretoria da Aparecidense decidiu homenageá-lo antecipadamente no duelo contra o time paulista.

O arqueiro, que chegou ao Camaleão do Cerrado por empréstimo junto ao Goiás em 2013, firmou compromisso com a Cidinha após contrato encerrado com o time esmeraldino Presidente executivo do clube, Wilson Passarinho, e o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, entregam uma camisa e uma placa ao atleta em deferência à marca expressiva Prestes a completar 200 jogos defendendo a Aparecidense, goleiro Pedro Henrique é homenageado Júnior Schumacher.

Formado nas categorias de base do Goiás Esporte Clube, Pedro Henrique usa como referência na posição justamente o ex-goleiro Harley, com quem conviveu por muito tempo nos treinamentos da equipe esmeraldina.

Em relação a uma inspiração macro, o arqueiro cita o icônico goleiro da seleção brasileira Taffarel. O atleta de 38 anos, que vivenciou, como titular, a maior conquista da história da equipe de Aparecida de Goiânia, que foi a conquista do título da Série C, em 2021 – ele compôs o grupo nas duas vezes em que a Aparecidense foi finalista do Goianão (2015 e 2018) –, diz que a maior dificuldade encontrada, estruturalmente falando, foi em 2014.

“Em 2014, passamos por muitas dificuldades aqui, graças a Deus nós superamos, e um ano mais tarde estávamos na final”, disse. Sobre pensar em se aposentar, ele ressalta que várias lesões sofridas recentemente o fizeram ficar triste, mas trabalhou para descobrir as causas e atualmente não passa pela cabeça dele parar.

“Descobri onde estava o desequilíbrio, estou tratando todos os dias, me fortalecendo. Enquanto eu tiver físico, conseguir treinar bem, jogar bem, não penso em parar tão cedo, quem sabe mais umas 15, 16 temporadas, por aí (risos)”, finalizou. Uma camisa da Cidinha com o número 200 e uma placa em deferência à marca foram entregues pelo presidente executivo do clube, Wilson Passarinho, e pelo prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano, ao goleiro Pedro Henrique.

“O Pedro Henrique, além de ser um atleta excepcional, é uma pessoa excepcional também. Ele nos ajuda muito, tanto dentro como fora de campo, é um dos líderes da equipe. Foi, sem dúvida, uma excelente aquisição quando trouxemos ele há mais de dez anos”, enfatizou Passarinho.

O dirigente é um dos grandes responsáveis pela chegada do arqueiro em sua primeira passagem pela presidência do Camaleão do Cerrado, após a reestruturação. “Na época, com a parceria com o Goiás, através do Maguito e do Cocá, o Cocá negociou a vinda dele e ele veio por empréstimo. Depois acabou gostando e nós também, e acabou ficando, formalizando contrato diretamente conosco e está aqui até hoje. É um ótimo atleta”, finalizou. Pedrão, que tem como ídolos Taffarel e Harley, diz que ainda não pensa em aposentadoria Camisa da Cidinha com o número de partidas.

 

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