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Bolsa Família beneficia mais de 21 mil famílias em Aparecida no mês de junho

Valor mínimo recebido pelos beneficiários no município é de R$ 600

Programa foi relançado pelo presidente Lula, em março do ano passado. Foto: Lyon Santos/ MDS

Levantamento do Governo Federal mostra que o Bolsa Família atendeu 21.071 famílias em Aparecida de Goiânia no mês de junho passado. O cronograma de pagamentos é escalonado, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS). O programa garante o valor mínimo de R$ 600 por família, o acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos e o adicional de R$ 50 por criança ou adolescente (de sete a 18 anos) e por gestante também o valor de R$ 50. O investimento total no município não foi divulgado.

O programa foi relançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março do ano passado, quando deixou de se chamar Auxílio Brasil, nome usado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e passou a adotar o nome original, instituído no governo Lula, em 2003.

O coordenador do CadÚnico da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Jhonatan Alves, pontuou que o Bolsa Família busca promover a dignidade e a cidadania das famílias também pela atuação em ações complementares por meio de articulação com outras políticas para a superação da pobreza e transformação social, tais como esporte, ciência e trabalho.

“Além de garantir renda para as famílias em situação de pobreza, o Programa Bolsa Família busca integrar políticas públicas, fortalecendo o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social”, afirmou ao Diário de Aparecida ao explicar que as famílias interessadas em receber o valor deve procurar um dos 8 Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do município. 

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome atendeu 512 mil beneficiárias em Goiás, nos 246 municípios, em junho. O investimento no Estado foi de R$ 348,3 milhões do Governo Federal.

Dentro dos valores adicionais previstos no Bolsa Família, Goiás tem 281,9 mil crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício Primeira Infância, que representa um adicional de R$ 150 a cada criança dessa faixa etária na composição familiar. O investimento federal para atender este público supera os R$ 39,1 milhões.

“Programa não é um emprego, não é uma solução definitiva”

A capital Goiânia teve, no mês passado, o maior número de famílias beneficiárias do Estado. São 74,7 mil, a partir de um investimento de R$ 49,9 milhões e valor médio de repasse de R$ 668,73. Na sequência dos cinco municípios do estado com maior número de contemplados em junho aparece Águas Lindas de Goiás (23.765), depois Luziânia (23.317), Aparecida de Goiânia e Rio Verde (13.880).

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, declarou que o Bolsa Família não é um amparo definitivo para os beneficiados. Segundo ele, trata-se de algo transitório até a pessoa se estabelecer e conseguir melhorar de condição.

“O Bolsa Família não é um emprego, não é uma solução definitiva. Ele é um atendimento emergencial e social. Quer o Brasil que nenhuma pessoa tenha uma situação que não tenha condição de comer, tomar café, almoçar e jantar. O que fazer? A preferência do Brasil foi pela transferência de renda. Ter um cadastro único sempre atualizado”, disse durante entrevista para o programa ‘Bom dia, Ministro’.

Inscrição no CadÚnico é a condição para a transferência da renda

Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Por exemplo, se apenas um integrante da família tem renda e recebe um salário mínimo (R$ 1.412), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 201,71. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.

Para receber, em primeiro lugar, é preciso estar inscrito no Cadastro Único, com os dados corretos e atualizados. Esse cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É preciso apresentar o CPF ou o título de eleitor.

Lembrando que, mesmo inscrita no Cadastro Único, a família não entra imediatamente para o Bolsa Família. Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas e que começarão a receber o benefício.

CALENDÁRIO DO PAGAMENTO DE JULHO DE 2024

NIS final 1: 18 de julho

NIS final 2: 19 de julho

NIS final 3: 22 de julho

NIS final 4: 23 de julho

NIS final 5: 24 de julho

NIS final 6: 25 de julho

NIS final 7: 26 de julho

NIS final 8: 29 de julho

NIS final 9: 30 de julho

NIS final 0: 31 de julho

 

Por Eduardo Marques 

 

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