O Ministério da Saúde inclui a partir desta quarta-feira (10) remédios para o tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite entre os que podem ser retirados de graça pela população.
A expectativa é que cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa sejam impactadas pela decisão. A medida deve gerar uma economia para os usuários de até R$ 400 por ano.
Com os novos remédios, o Ministério da Saúde vai passar a oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita.
Ao todo, o programa oferta 41 itens, dos quais 39 são gratuitos. Dentre eles estão absorventes, anticoncepcionais e medicamentos indicados para pessoas com diabetes, hipertensão, asma e osteoporose.
Para os medicamentos que não são gratuitos, o Ministério arca com até 90% do valor de referência e o cidadão paga o restante.
A inclusão dos novos remédios foi adotada em comemoração aos 20 anos do programa Farmácia Popular, criado pelo Governo Federal em 2004, no primeiro governo Lula (PT), e relançado em junho do ano passado, com a ampliação da cesta de itens gratuitos.
Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 70 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa em duas décadas.
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