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Com bandeira amarela, conta de luz ficará mais barata em novembro

Valor extra cobrado a cada 100 kWh cai de R$ 7,87 para R$ 1,88

Por Eduardo Marques

 

Neste mês de novembro, a bandeira tarifária será amarela, conforme anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo a agência, as condições de energia no País melhoraram e, com isso, foi possível passar de bandeira vermelha, patamar 2, para a bandeira amarela. A medida vale para todos os consumidores de energia conectados ao Sistema Interligado Nacional.

A Aneel explica que isso foi possível porque houve aumento do volume de chuvas e a consequente redução do preço para gerar energia. Dessa forma, a cobrança passa de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Em outubro, a bandeira estava no nível vermelho patamar 2, a mais cara de todas, com a cobrança de R$ 7,877 por 100 kWh. Desde agosto de 2021, a tarifa mais alta não era acionada.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um dos fatores que determinaram a redução da bandeira tarifária para amarela foi a melhoria nas condições de geração de energia no País. A agência reguladora, no entanto, informou que a previsão de chuvas e de vazões nas regiões das hidrelétricas continua abaixo da média, o que justifica o acionamento da bandeira tarifária para cobrir os custos da geração termelétrica para atender às necessidades dos consumidores.

Uma sequência de bandeiras verdes, sem a cobrança de tarifas extras, foi iniciada em abril de 2022. A série foi interrompida em julho deste ano, com a bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto, e da vermelha patamar 1 em setembro. Com as ondas de calor e as fortes secas no início do segundo semestre, a Aneel acionou a bandeira vermelha patamar 2 em outubro.

Saiba como funcionam os custos reais da geração de energia elétrica

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica, com cobrança de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

 

 

 

 

 

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