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Médicos da rede municipal anunciam greve em Goiânia

De acordo com o Simego, a greve reflete a “insatisfação e incerteza” vividas pelos profissionais da saúde, motivadas por atrasos recorrentes nos pagamentos

A partir da próxima segunda-feira (11), médicos credenciados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia vão interromper os atendimentos por tempo indeterminado. A decisão foi anunciada pelo Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), que realizou uma Assembleia Geral na última segunda-feira (4), na qual a categoria aprovou a greve por unanimidade. Atendimentos de urgência e emergência continuarão sendo oferecidos, conforme a lei exige.

Motivos da paralisação

De acordo com o Simego, a greve reflete a “insatisfação e incerteza” vividas pelos profissionais da saúde, motivadas por atrasos recorrentes nos pagamentos. O sindicato informa que os médicos decidiram pela paralisação após tentativas anteriores de alertar sobre a situação por meio de interrupções temporárias dos serviços. Segundo a instituição, a decisão impactará diretamente os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) de Goiânia.

Em resposta à paralisação anunciada, a SMS afirmou que o pagamento dos médicos credenciados será efetuado nesta quarta-feira (6), respeitando o prazo legal do quinto dia útil do mês. A Secretaria destacou, em nota, que os valores serão depositados conforme o calendário previsto e que tem buscado cumprir suas obrigações.

A categoria, que já realizou paralisações temporárias em outros momentos, espera que a greve atual pressione as autoridades a resolverem o problema financeiro de forma definitiva. Até que isso ocorra, os serviços nas UBS e Cais estarão suspensos para os atendimentos que não se enquadram como urgentes ou emergenciais.

Nota do Simego à Imprensa

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás – SIMEGO – comunica à sociedade que, a partir das 7h do dia 11 de novembro de 2024, médicos credenciados à SMS de Goiânia suspenderão os atendimentos, por tempo indeterminado, devido à falta de pagamento das remunerações devidas. A decisão foi deliberada em Assembleia Geral Extraordinária Permanente. Atendimentos de urgência e emergência seguirão sendo realizados, conforme determinação legal.

 

 

 

 

 

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