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Bolsonaro convida Gusttavo Lima para se filiar ao PL e disputar Senado em 2026

Ex-presidente reforça convite enquanto sertanejo adia reunião com Caiado e União Brasil

Gusttavo Lima, um dos nomes mais conhecidos da música sertaneja, virou peça disputada no tabuleiro político. De um lado, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, mantém a oferta de filiação e uma vaga para o Senado em 2026. Do outro, o União Brasil, do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tenta atrair o artista com a promessa de protagonismo na política nacional.

O cantor, que já manifestou desejo de disputar a Presidência, desmarcou uma reunião com Caiado e Antônio Rueda, presidente do União Brasil, alegando compromissos em Belo Horizonte e São Paulo. Essa movimentação gerou interpretações de que Gusttavo estaria sinalizando proximidade com Bolsonaro, que teria reforçado o convite ao sertanejo.

“Bolsonaro o receberia de braços abertos para ser um nome forte no Senado. Não há objeção alguma, o convite está aí”, destacou Rogério Marinho, senador e secretário-geral do PL.

Estratégias dos partidos

No União Brasil, Caiado vê Gusttavo Lima como uma peça importante para alavancar sua própria pré-candidatura à Presidência em 2026. Além de ter feito um convite oficial para filiação, o governador o chamou para um evento em março, quando formalizará sua caminhada pelo Brasil. A presença do cantor, que possui mais de 45 milhões de seguidores nas redes sociais, seria estratégica para atrair o público jovem e ampliar o alcance da campanha.

Já no PL, Bolsonaro busca reforçar suas fileiras no cenário goiano e manter o apoio de Gusttavo, que foi um dos seus aliados nas eleições de 2022. Entretanto, o ex-presidente também enfrenta suas próprias dificuldades políticas, já que tenta reverter a inelegibilidade que o impede de concorrer novamente.

Caiado e Gusttavo têm uma relação próxima. Em 2024, o cantor foi um dos anfitriões do governador em uma festa luxuosa na Grécia, o que rendeu polêmicas devido à presença de investigados em um caso de jogos de azar. Apesar disso, a amizade entre os dois permanece, e Caiado reforça que o convite ao União Brasil continua válido.

 

 

 

 

 

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