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Após resgate e realização de autópsia, corpo de Juliana Marins aguarda repatriação

Itamaraty não irá custear translado; Alexandre Pato ofereceu apoio financeiro à família

 

O Itamaraty confirmou nesta quarta-feira (25) que o governo federal não arcará com os custos do traslado do corpo da publicitária brasileira Juliana Marins, de 27 anos, que morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

Na manhã desta quarta-feira (25), o corpo de Juliana foi içado, segundo informou Muhammad Syafi’i, chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia. A expectativa agora é que, após a autópsia realizada no Hospital Bhayangkara, o corpo da brasileira seja trazido de volta ao país.

O Itamaraty acrescenta que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as embaixadas e consulados podem prestar orientações aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição dos documentos necessários para o traslado do corpo ao Brasil.

A lei 9.199/2017 estabelece que “a assistência consular não inclui o pagamento de despesas com sepultamento e translado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, nem despesas com hospitalização, exceto em casos médicos específicos e atendimento emergencial de caráter humanitário”.

Diante disso, familiares e amigos de Juliana devem arcar com os custos. A embaixada do Brasil deslocou três funcionários para acompanhar a operação no local, distante 1,2 mil km de Jacarta, onde fica a unidade.

Além disso, o ex-jogador Alexandre Pato se ofereceu para custear o traslado, contudo, ainda não há confirmação se a família aceitou a ajuda.

Enquanto aguardam os trâmites para a repatriação, familiares afirmam que buscarão justiça pela vítima:

“Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”

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