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Grupo de trabalho será criado para organizar volta da Feira Hippie

Após a conclusão das obras, feira livre vai voltar a funcionar na Praça do Trabalhador, no centro da capital

Representantes dos trabalhadores da Feira Hippie se reuniram nesta segunda-feira (11/1) com o prefeito em exercício Rogério Cruz para tratar sobre a volta da feira à Praça do Trabalhador, que segue em obras de requalificação. O projeto em execução prevê a implantação de bancas padronizadas, prédio administrativo, banheiros públicos, estacionamento, enfermaria e posto da Guarda Civil Metropolitana. As modificações vão garantir que feirantes e visitantes tenham mais conforto e segurança.

Participaram da agenda os secretários Carlos Júnior (Desenvolvimento e Economia Criativa), Agenor Mariano (Planejamento Urbano e Habitação) e o secretário extraordinário para Assuntos Comunitários, Felisberto Tavares, além do vereador Henrique Alves, o presidente da Associação dos Feirantes, Valdivino da Silva, e a presidente da Associação dos Montadores de Barracas de Goiás, Patrícia Melo.

O prefeito em exercício Rogério Cruz determinou que fosse constituído um grupo de trabalho que prevê ainda a participação do procurador-geral de Goiânia, Antônio Flávio de Oliveira, que dará os encaminhamentos jurídicos em todo o processo de retomada. O grupo também deverá estabelecer normas para a preservação do espaço requalificado. “A prefeitura está investindo alto, então vamos ter que criar regras para preservar as benfeitorias que estão sendo realizadas e manter ali um espaço organizado”, destacou.

Carlos Júnior falou sobre a importância de assegurar o retorno para o espaço de maneira ordeira e organizada. Para isto, defende o secretário, é preciso que haja uma discussão aprofundada entre os envolvidos. “A população goianiense não aguenta mais bagunça, tem que ter ordenamento público não só na Feira Hippie, mas em toda Goiânia, em todas as feiras”, afirmou, ao ressaltar as características positivas do novo espaço.

O secretário de Planejamento Urbano e Habitação, Agenor Mariano, também falou do desejo da administração em ter uma feira organizada, profissional e padronizada na região. “Como se fosse um shopping, para deixar a Região da 44 como concorrente destes espaços. Para isso, dependemos dos montadores para seguir as regras e do empenho de todos os trabalhadores.”

O presidente da Associação dos Feirantes, Valdivino da Silva, afirmou que manter o espaço estruturado e dinâmico também é um desejo dos feirantes. Segundo Valdivino, a associação tem o interesse em auxiliar o poder público na manutenção dos espaços.  Fonte: Lucas de Godoi, da Diretoria de Jornalismo

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