Deputada federal mais votada de Goiás, Silvye Alves (UB) não gostou nada de uma publicação que o deputado Gustavo Gayer (PL) fez em suas redes sociais. O post, que estava no Instagram já tinha quase 60 mil curtidas. Gayer colocou uma montagem com fotos dos deputados federais de Goiás que votaram a favor da Medida Provisória (MP), aprovada na última quarta-feira (31/5), que aumentou de 23 para 37 o número de ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os acusou de terem se ”rendido ao PT”.
Em Goiás, os deputados Adriano do Baldy (PP), Célio Silveira (MDB), Delegada Adriana Acorssi (PT), Flávia Morais (PDT), Ismael Alexandrino (PSD), Jeferson Rodrigues (Republicanos), José Nelto (PP), Lêda Borges (PSDB), Marussa Boldrin (MDB), Rubens Otoni (PT) e Sylvie Alves (União Brasil) votaram pela continuação da medida.
Politicamente falando, a publicação sugere indiretamente que os deputados citados no post receberam para votar com o PT e aprovar a MP. Silvye Alves não deixou barato. No espaço de comentários da postagem abriu artilharia contra Gayer. “Você poderia tomar vergonha na sua cara”, rebateu. “Pra um homem que já matou duas pessoas num acidente bêbado deveria ser sensível a algumas causas”, escreveu. “ALIÁS, DEIXOU A TERCEIRA PARALÍTICA E NUNCA DEU ATENÇÃO”, pontuou.
A jornalista reforçou por duas vezes que não gostava do PT mas era contra acabar com o Ministério das Mulheres e dos Esportes. Se a MP caducasse ou caísse esses ministérios iriam ser extintos a partir desta sexta-feira (2/6). “Num país quinto do mundo onde mais se mata mulheres e sequela famílias pela violência, vai contra o que defendo”.
A reportagem do Diário de Aparecida telefonou para os dois deputados envolvidos, mas nenhum deles atendeu, nem os demais deputados citados retornarm à solicitação de posicionamento enviada.
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