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Goiás passa a ser o terceiro maior produtor de grãos do Brasil

Segundo estimativas do IBGE, em agosto de 2023 a produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou 31,55 milhões de toneladas

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás se tornou o terceiro maior produtor de grãos do país, ultrapassando o Rio Grande do Sul e contribuindo com 10,1% da produção nacional.

Diversos fatores contribuíram para a ascensão de Goiás nesse ranking, sendo as culturas de soja, milho (2ª safra), sorgo, feijão (3ª safra), trigo e girassol as mais relevantes. A produção desses grãos atingiu números expressivos, impulsionando o estado a essa posição de destaque.

Apesar disso, vale ressaltar que a liderança na produção de grãos ainda pertence aos estados de Mato Grosso, com 30,6% da produção nacional, e Paraná, com 14,8%. No entanto, a região Centro-Oeste como um todo é a que mais contribui para a produção de grãos no país, representando 49,8% do total. Em seguida, temos as regiões Sul (26,6%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,2%).

Segundo estimativas do IBGE, em agosto de 2023 a produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou 31,55 milhões de toneladas, um aumento de 15,7% em relação à safra de 2022, que atingiu 27,30 milhões de toneladas. Esses números impressionantes demonstram a crescente importância de Goiás na produção agrícola nacional.

Dentre os grãos que mais contribuíram para esse resultado estão a soja, com 15,90 milhões de toneladas (5,6% a mais que em 2022), o milho (2ª safra), com 12,26 milhões de toneladas (aumento de 35,2%), o sorgo, com 1,24 milhão de toneladas (21,3% a mais que a safra anterior), o feijão (3ª safra), com 209,1 mil toneladas (crescimento de 13,3%), o trigo, com 115,9 mil toneladas (28,2% a mais) e o girassol, com 48,5 mil toneladas (18,1% superior à safra de 2022).

Um destaque especial vai para a produção de milho (2ª safra) em Goiás neste ano. Com um volume de 12,26 milhões de toneladas em agosto, correspondeu a 38,9% da produção total do estado. Isso representa um aumento significativo em relação à participação do ano anterior.

 

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