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Goiás registra surtos de Síndrome mão-pé-boca em 14 cidades

Só em Aparecida foram contabilizados mais de 200 casos

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou, nesta terça-feira (2/5), o registro de 56 surtos da síndrome mão-pé-boca (SMPB) em 14 municípios goianos. Ao todo, o Estado registra 646 casos suspeitos da doença, sendo Aparecida de Goiânia e Goiânia com os maiores índices, respectivamente.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca).

Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.

Alguns dos sintomas são:

  • febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
  • aparecimento, na boca, amídalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
  • erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;
  • mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
  • por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados.

Veja abaixo os municípios com seus respectivos casos suspeitos de SMPB em 2023, conforme a SES-GO:

Aparecida de Goiânia – 288

Goiânia – 131

Santo Antônio da Barra – 64

Mundo Novo – 40

Silvânia – 37

Pires do Rio – 23

Ouvidor – 13

Corumbaíba – 11

Cumari – 11

Caldas Novas – 10

Cezarina – 6

Jesúpolis – 5

Carmo do Rio Verde – 4

Barro Alto – 3

A pasta informou que ”realiza o trabalho de capacitação de investigação de surtos e manejo clínico, faz o monitoramento dos casos e elabora as notas técnicas com as informações para os municípios”. ”O atendimento e tratamento dos casos é feito pelas unidades locais de saúde nos municípios”, concluiu.

*Com informações G1 Goiás

 

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