Aparecida

12 famílias no Setor Santa Luzia correm risco de vida ao dividirem espaço urbano com enorme erosão

A Rua 5, Quadra 6, lotes 1 ao 12 do Setor Santa Luzia, se tornou área de risco devido às erosões. Os moradores pedem respostas à prefeitura de Aparecida sobre a ameaça de desmoronamento vivido há seis anos. O Diário de Aparecida recebeu dezenas de fotos e vídeos de casas com paredes rachadas e piso mole, que fazem as casas balançarem, levando as famílias ao desespero e a cogitarem abandonar suas residências. A maioria têm seus lotes escriturados, apesar da área ser de preservação ambiental, por isso, mais uma vez exigem respostas da prefeitura de Aparecida.

Um dos moradores, com pedido para não ser identificado, disse que ele e sua família tiveram sua casa interditada pela Defesa Civil local e foram removidos do local em 2016, e atualmente vivem com aluguel social pago pela prefeitura. Porém, a população pede respostas sobre a situação das outras famílias, um dos entraves, é que os moradores desse lugar condenado ao desabamento, não têm condições de comprar outra casa ou pagar aluguel.

Um dos afetados pelo desmoronamento procurou a reportagem do DA a fim de obter respostas do poder público municipal, pois, segundo ele, as chuvas virão e mais um período de angústia se aproxima. A incerteza de que as autoridades irão interferir, ou não, aumenta nos moradores, ressaltando que a zona é de extremo risco de queda do solo. Entre os membros das famílias há idosos e muitas crianças, alguns doentes, todos vivem a iminência de ver suas casas colapsarem.

“Tem casas visivelmente condenadas com grandes chances de não suportarem as próximas chuvas. Não temos condições de continuar nesse lugar, corremos o risco de sermos vítimas de um desmoronamento coletivo. Todos os moradores da Quadra 6, dos lotes 1 ao 12 precisam ser desapropriados, mas as famílias não têm condições para isso.

O problema é social e muito crítico, pedimos uma resposta concreta antes da tragédia anunciada”, clamou um dos moradores do local.

Prefeitura se cala

A reportagem do DA enviou pedido de posicionamento da prefeitura de Aparecida para a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), mas até a conclusão desta matéria não obtivemos respostas. O espaço segue aberto para que, caso a gestão municipal enxergue a gravidade do problema e o perigo que esses aparecidenses estão correndo, decida enviar a resposta reivindicada aos cidadãos e contribuintes que clamam por socorro.

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