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Oposição em Goiás: sem projeto, sem nomes viáveis e sem votos para 2022

Os principais partidos da oposição em Goiás, pelo menos teoricamente falando – MDB, PSDB, PSD, Patriota, PT, Progressistas –, não conseguem superar os fracassos eleitorais de 2018 e podem chegar ao pleito do ano que vem desidratados, sequer com nome capaz de disputar o governo de Goiás com mínimas chances de confrontar a reeleição do governador Ronaldo Caiado (DEM), desde já francamente favorito para conquistar mais um mandato. Se não bastasse o seu bom desempenho administrativo e político, além do peso da performance pessoal, ele desfruta de alto índice de aprovação popular, segundo a maioria dos institutos de pesquisa de credibilidade que atuam no Estado.
Para piorar, os partidos oposicionistas ainda se ressentem da autofagia política, sustentada na vaidade pessoal de seus líderes, enquanto o governador se dá ao luxo de adiar as discussões sobre as eleições para o início do próximo ano e se declarar focado no combate à pandemia do novo coronavírus.
Caiado é o beneficiário maior do esfacelamento da oposição em Goiás, já que partidos como MDB e PSD, através de seus cardeais, admitem diálogo com o Palácio das Esmeraldas para definir alianças com o DEM visando o apoio à reeleição do governador.

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