Com 4 anos e quase 5 meses, gestão ainda não tem marca
Sonhando lançar-se na política estadual, o prefeito Gustavo Mendanha foi alertado pelos seus marqueteiros – a prefeitura tem duas agências de publicidade contratadas em tempo integral – a respeito da falta de uma marca ou identidade para a sua gestão.
Os antecessores de Mendanha governaram Aparecida construindo todos os marcos que a cidade tem hoje em termos de infraestrutura, como, por exemplo, as largas avenidas que fazem a ligação entre os seus bairros e se conectam com a região central e com os polos industriais.
Ou o hospital municipal, talvez o maior, excluindo os de Goiânia, que foi erguido e equipado por Maguito Vilela, um dos prefeitos do passado que mais marcaram a sua passagem pela administração do município, inclusive com um notável trabalho de atração de investimentos industriais.
Assim, a comparação de Mendanha com gestores como Maguito, Ademir Menezes, Norberto Teixeira e até José Macedo (esse um dos mais criticados de todos os tempos em Aparecida) é muito desfavorável ao atual prefeito. Em entrevistas ao Diário de Aparecida, deputados eleitos com votos dos aparecidenses, como Glaustin da Fokus e Prof. Alcides, vêm enfatizando que o prefeito precisa reagir e fazer mais.
Sob pressão, à procura de símbolos para o seu período de governo, Mendanha está jogando todas as fichas no empréstimo de US$ 120 milhões – dinheiro que seria aplicado prioritariamente na implantação de seis pontes, dois viadutos e duas trincheiras, além de recuperação e implantação de cinco parques municipais, entre outras obras. A previsão é usar os recursos para travessia da Avenida Bela Vista sobre a BR-153. Um viaduto para interligar o Centro da cidade ao Setor Expansul, também sobre a rodovia, acrescentando-se algumas intervenções no Anel Viário.