Aparecida

Mesmo com polos empresariais, Aparecida gera três vezes menos empregos que Goiânia

Apesar de Aparecida possuir seis polos empresariais – desses, quatro são municipais –, a cidade ainda gera três vezes menos empregos que a Capital. Essa desaceleração da economia é fruto da falta de apoio da prefeitura com o setor produtivo. Embora esteja inseguro com a ameaça da terceira onda da Covid-19, o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), Maione Padeiro, está preocupado com o atual cenário da economia aparecidense e reclama que a prefeitura ainda não apresentou propostas de ajuda financeira ao segmento.

“Hoje vemos o sofrimento de segmentos como materiais de construção, magazine, lojas de assistência a celulares, etc. Infelizmente, esses pagariam a conta com o enrijecimento do cenário e por ter que seguir novas portarias. Abre-se os comércios por dez dias, depois o cenário epidemiológico altera, fica uma insegurança econômica, ainda mais com a ameaça de terceira onda que está no radar das autoridades sanitárias”, falou Padeiro.

Maione comentou que os prejuízos econômicos dos comerciantes aparecidenses têm sido expostos com frequência, igualmente a falta de apoio por parte da prefeitura. Segundo ele, tarifas mensais e anuais, como contas de água, energia elétrica, telefone, IPTU e colaboradores, permanecem acumuladas se as portas estiverem fechadas.
“A fiscalização precisa ser maior dimensionada aos comerciantes que insistem em desrespeitar os protocolos sanitários e favorecer aos que cumprem as regras mundiais de higiene. O vírus continua matando, é preciso investir mais na conscientização tanto dos comerciantes como de toda população, ainda mais com a cepa indiana se aproximando”, enfatizou.

É crescente o número de salas comerciais fechadas em Aparecida por não terem como pagar contas básicas, como aluguel e energia elétrica. Segundo Maione, muitos comerciantes retornam à informalidade e começam a vender laranja, balinhas, bombons em barracas e frutas e verduras nas ruas, por não conseguirem manter o empreendimento. Ele afirma que o poder público não arrecada sem atividade formal e que pequenos e grandes empresários estão sofrendo para manter os seus estabelecimentos. (E.M.)

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