Mortes após aplicação da 2ª dose da vacina representam apenas 0,004%
Casos de óbito após a imunização completa são excepcionalmente raros. Dados do Ministério da Saúde, divulgados pela CNN Brasil, mostram que ocorre uma morte a cada 25 mil pessoas que tomaram as duas doses da vacina, o que representa 0,004%. O fato de existirem óbitos em pessoas vacinadas não significa que os imunizantes não são eficazes – nenhuma vacina disponível no mercado garante 100% de proteção a 100% das pessoas que a tomarem. Quadros clínicos pré-existentes, como diabetes e problemas pulmonares, podem agravar uma infecção de covid-19, mesmo com a imunização.
Por isso, além da vacinação em massa, é essencial manter o uso de máscara e isolamento social para diminuir a circulação do vírus e evitar novas variantes que não sejam protegidas pelas vacinas. Quanto mais o vírus circula, maior a chance de infecção (a vacina não interfere na possibilidade de contração do vírus) e maior a chance de desenvolver formas leves, moderadas ou até graves da doença – todas as vacinas são extremamente poderosas para evitarem a forma grave da covid-19, mas nenhuma é absolutamente infalível.
Segundo o Ministério da Saúde do Chile, país que se vacinou majoritariamente com a CoronaVac, um estudo com 10,5 milhões de pessoas mostrou que o imunizante tem 80% de efetividade para prevenir mortes 14 dias depois da segunda dose. Os resultados mostram que a vacina chinesa foi efetiva em 89% para evitar a internação de pacientes críticos em UTIs, em 85% para prevenir as hospitalizações e 67% para impedir a infecção sintomática da doença. (E.M.)