Aparecida

Escalonamento regional pode ser retomado no município caso não haja controle da pandemia

Além de não frear o avanço da pandemia na cidade, o modelo adotado pela prefeitura não contemplou a economia aparecidense, pois enquanto havia medidas de flexibilização em outras cidades do Estado, inclusive na circunvizinha Goiânia. Em Aparecida o comércio e as atividades não essenciais ficaram presas. Dividido em fases, o modelo, suspenso desde o dia 12 de julho, permitiu o funcionamento do comércio em macrozonas e dias alternados.

De acordo com a Portaria Nº 094/2021-GAB/SMS publicada no Diário Oficial Eletrônico (DOE) na última quinta-feira, 15, o regime de escalonamento pode ser retomado se Aparecida registrar índices elevados de ocupação de leitos de UTI, variação na média móvel de casos e avanço na velocidade de transmissão.

Autor da proposta de suspensão do escalonamento das atividades econômicas e membro do Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 de Aparecida de Goiânia, o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag) e vice-presidente da Federação das Associações Empreendedoras, Comerciais, Industriais, de Serviços, de Tecnologia, de Turismo e do Terceiro Setor do Estado de Goiás (Faciest-GO), Maione Padeiro, adverte para o cumprimento das medidas sanitárias.

“Aparecida de Goiânia suspendeu o escalonamento regional do comércio. Agora a responsabilidade é de todos nós, assim seguindo todos os protocolos sanitários: distanciamento social, máscara e uso de álcool em gel, orientando também os seus colaboradores e clientes a segui-los para assim não retornar a ver os nossos comércios fechando. É bom que a gente tenha consciência que o único caminho é a vacina. Assim que chegar a sua hora, tome a vacina, porque vacina boa é vacina no braço e todos nós vacinados teremos uma economia, emprego cada vez maior no município. Coloco a Acirlag à sua disposição!”, enaltece ao Diário de Aparecida.

Maione enfatiza que o modelo adotado pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia em fechar o comércio e as macrozonas serem divididas apenas por uma rua prejudicou os comerciantes. Segundo ele, os empresários estão seguindo os protocolos sanitários de combate à Covid-19. Paralelamente à defesa, o presidente da Acirlag salientou que não é o momento para relaxar quanto aos cuidados da pandemia.

A médica infectologista do Hospital Órion e da Polícia Militar Juliana Barreto enfatizou que a vacina contra a Covid-19 é a arma ideal para combater a doença. “Vacinar em massa a população é a nossa esperança para redução e controle da doença, já que nós já sabemos que não há nenhuma medicação profilática, ou seja, preventiva, contra o coronavírus. A medicação preventiva é a vacina. E a vacina, junto com as medidas de segurança, lavagem correta das mãos, uso das máscaras a todo tempo e distanciamento social, é que vai levar à superação da pandemia”, disse à nossa reportagem. (E.M.)

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