Os problemas para a ida de Bolsonaro ao PL
Presidente enfrenta rejeição em alguns estados
Presidentes regionais do PL acertaram com o presidente nacional Valdemar Costa Neto que as divergências nos Estados serão discutidas individualmente. No acordo também ficou definido que “dificilmente” o partido se coligará a siglas adversárias de Bolsonaro no pleito do próximo ano.
A bola agora está com o presidente da República, mas a data de filiação segue em aberto. Há dúvidas se irá ocorrer. Valdemar terá a missão de tentar encontrar um novo nome que agrade a Bolsonaro em São Paulo para que não haja o apoio local ao PSDB, como pretende o diretório paulista. No Piauí — onde o deputado estadual e presidente do PL no Estado Fábio Xavier foi secretário das Cidades na gestão do petista Wellington Dias, os membros locais estão irritados com o aceno do PL a Bolsonaro.
Enquanto isso, o senador Jorginho Mello (SC) confirmou que o PL acatou de forma unânime a filiação do presidente Jair Bolsonaro à sigla. “O partido está dando ao presidente Valdemar carta branca para acertar com o presidente Bolsonaro todas as arestas de possibilidades em qualquer canto do Brasil”, declarou.
O presidente do PL no Espírito Santo, ex-senador e aliado de primeira hora de Bolsonaro, Magno Malta, afirmou que a reunião dos presidentes estaduais com a executiva nacional, em Brasília, foi crucial para a chegada do presidente Jair Bolsonaro à sigla. “Deveria ter acontecido antes. Senti que a reunião deu confiança a Bolsonaro”, disse. E completou: “O PL não apoiará a esquerda em lugar nenhum.”