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Caiado começa 2022 com o maior número de partidos para a eleição

Além de contar com 12 legendas que o apoiaram em 2018, governador atraiu o Solidariedade, Progressistas e o PSL, e caminha para confirmar o PSD e o Republicanos, além de outras siglas menores

Helton Lenine

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) começa o ano eleitoral com maior aliança de partidos para a sua caminhada rumo à reeleição ao pleito de 2 de outubro. A sólida base partidária tem suas bases em 2018, quando o democrata se elegeu governador já no primeiro turno, com 12 partidos no seu palanque de campanha.

Em 2018, Ronaldo Caiado contou com o apoio dos seguintes partidos: DEM, PRP, PROS, PMN, PMB, PSC, DC, PSL, PODE, PTC, PRTB e PDT. Nesses três anos de ocupação do poder, Ronaldo Caiado atraiu o Solidariedade do ex-deputado federal Armando Vergílio e de seu filho, o deputado federal Lucas Vergílio e o Progressistas do ex-ministro Alexandre Baldy.

Com a criação do União Brasil, Caiado conta também com o respaldo do PSL, partido que se fundiu ao DEM. O PSL é presidido no Estado pelo deputado federal Delegado Waldir. O governador avança nas conversações para receber o apoio também do PSD do ex-deputado federal Vilmar Rocha, do senador Vanderlan Cardoso e do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

Outra legenda que está no radar do Palácio das Esmeraldas é o Progressistas, que tem como principais lideranças em Goiás o prefeito de Goiânia Rogério Cruz, o deputado federal João Campos e o deputado estadual Jeferson Rodrigues. O Republicanos é um partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo. O governador tem conversado com dirigentes de siglas menores e a perspectiva é a de que a aliança caiadista deve chegar a mais de 15 partidos até as convenções, em julho.

Com foco no combate à pandemia da Covid-19 e ações atender aos municípios em razão dos estragos provocados pelas chuvas, o governador Ronaldo Caiado (DEM) tem retardado as conversações para composição da aliança com os partidos, visando a sua reeleição em 2022. As articulações de Caiado enfraqueceram a oposição goiana, hoje limitada ao PSDB dos ex-governadores Marconi Perillo e José Eliton, ao PL da deputada federal Magda Mofatto e do grupo do presidente Jair Bolsonaro, e aos nanicos Patriota do ex-prefeito Jânio Darrot e do marqueteiro Jorcelino Braga e PTC do deputado estadual Cláudio Meirelles, além do PT de Rubens Otoni e o PC do B de Isaura Lemos.

Se incorporou também ao bloco de oposição o prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, que deixou o MDB por não aceitar a decisão da maioria esmagadora das bases municipalistas que fez opção pela aliança com o DEM do governador Ronaldo Caiado, indicando Daniel Vilela para compor a chapa como candidato a vice-governador. Mendanha quer disputar o governo de Goiás, mas ainda não conseguiu definir o seu futuro partidário.

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