Editorial Diário de Aparecida – O canto das urnas
Com a campanha em face às eleições de 2 de outubro próximo praticamente já desencadeada, o Diário de Aparecida reforça o compromisso de manter seus leitores bem-informados, com notícias e análises sobre a evolução do quadro político e o conteúdo dos principais candidatos que se habilitam ao pleito que se avizinha.
Sempre com duas ou três páginas diárias dedicadas ao tema, além da coluna do experimentado jornalista Helton Lenine na página 5, nosso objetivo é acompanhar os fatos que envolvem a disputa pelo Palácio das Esmeraldas, pela vaga de Goiás no Senado e pelas 42 cadeiras na Assembleia Legislativa e 17 na Câmara Federal. Eleições, como se sabe, definem o futuro de uma sociedade.
Vistos e entendidos como um ser coletivo, os milhões de eleitores inscritos no Estado é que vão decidir sobre os rumos para o de- senvolvimento social e o crescimento econômico nos quatro cantos do território goiano, conforme as expectativas geradas por cada um dos candidatos – a maioria já definida e conhecida quanto aos seus perfis e biografias.
De todos os cargos abertos à resolução das urnas de outubro, o de governador é sem dúvida o mais importante para Goiás, pelo poderio administrativo concentrado em suas mãos e pela amplitude de alcance da sua ação institucional, afetando de perto a vida de toda a população. A escolha do nome certo, assim, avoluma-se em importância que se espraia pela Economia, Cultura, Saúde, Segurança e Educação.
De certa forma, uma visão sobre o que vai acontecer em cada uma dessas áreas será antecipada quando, como se dizia antigamente, se ouvir o canto das urnas.
Sabendo-se quem será o governador a partir de 1o de janeiro de 2023, não haverá segredo sobre como o Estado caminhará nos próximos quatro anos.
A política em Goiás vive um momento extraordinário. Há um debate colocado, embora com alguns pré-candidatos ainda se omitindo quanto às suas ideias e propostas.
Nesse sentido, o governador Ronaldo Caiado sai na frente, já que o seu nome resume o seu projeto de gestão, como ocorre com quem busca a reeleição, ou seja, dar continuidade ao trabalho que está sendo executado. O que é pre- ciso é que, com a maior urgência, todos os demais – a exemplo de Gustavo Mendanha e do Major Vitor Hugo – apresentem o seu pensamento e abram o jogo sobre o que entendem ser necessário para os dias de amanhã. É o que está faltando.