Política

Com investimentos do governo Caiado, Goiás avança em tecnologia e deixa de ser analógico

Com adoção de princípios modernos, mudança na mentalidade da gestão pública ocorre após 2019; até então, Estado estava entre os 10 mais atrasados do país

Helton Lenine

 

Quem observar o noticiário sobre a gestão do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) nos últimos anos vai notar a inclusão de um vocabulário tecnológico que alfabetizou digitalmente Goiás.  Antes, o Estado era analógico, ironiza o governador.

 

Ou seja, existia pouca aproximação com as exigências de mercado, como a operacionalidade de aplicativos, a arquitetura de software e o uso de princípios modernos de informática.

 

Nos meses anteriores, às políticas públicas passaram a citar Inteligência Artificial, linguagem de programação, linguagem orientada a objetos, arduínos, C++, Java, algoritmo, 5G, Chromebook, robótica, Internet das Coisas, Campus Party, notebook, sucata tecnológica, metaverso, 3D, 5D, impressão de coisas, interface, bits, motor de jogo (engine), design de games e uma série de expressões que renovaram a nomenclatura goiana.

 

Para Caiado, a gestão “se digitalizou”.  O governador, que esteve na virada das décadas de 1970 e 1980 envolvido com seu mestrado em Medicina na França e aulas de ortopedia no Brasil, sabe a importância do olhar científico e da tecnologia para o desenvolvimento.

 

Após pesquisar em um dos países mais desenvolvidos do mundo, Caiado voltou para o Brasil com a missão de democratizar o acesso aos computadores, equipamentos e linguagens. O resultado tem sido a Primeira Revolução Tecnológica de Goiás – Estado cuja economia praticamente ignorou a tecnologia até anos atrás.

 

O termo robótica, por exemplo, não fazia parte do dicionário do governo, apesar de existir há décadas. Era impensável estudar o tema em um laboratório público.  Recentemente, o governo de Goiás, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), abriu inscrições para 1.950 vagas dos cursos gratuitos exatamente na área de robótica.

 

O governo tem hoje 26 laboratórios de tecnologia Include distribuídos em Goiás. Com Isso, o Estado, praticamente um nada no mercado de games – mais lucrativo do que cinema e música juntos, pode acabar gerando o próximo soulslike ou casual game da indústria.

 

Neste ano, ocorrerá a 4ª edição da Campus Party entre os dias 15 e 19 de junho. “Nós fomos o único governo que conseguiu trazer a maior feira tecnológica do mundo para Goiás. A Campus Party traz o que há de mais moderno em tecnologias, que estão sendo apresentadas e desenvolvidas por jovens do Brasil todo e de Goiás”, diz Caiado.

 

Para o gestor, eventos como o Campus Party e as ações de ensino de tecnologia preparam Goiás para o capitalismo do século 21, que busca trabalhadores conectados com a modernização. Sem investimento na área, o Estado permanecerá sem capacidade de se desenvolver e atravessar os séculos.

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