Brasil

Miguel e Helena são os nomes mais registrados no Brasil em 2021

A era Enzo e Valentina ficou para trás, hoje, nomes tidos como comuns são os mais escolhidos pelos brasileiros

O nascimento de um filho é marcado por muitas mudanças e com elas, chegam grandes responsabilidades. A primeira delas é a escolha do nome, registro esse que hoje já pode ser feito dentro de algumas maternidades do País. Alguns acreditam que a simbologia do nome influencia na personalidade, outros acham que os mais simples são mais elegantes. Mas o único fato unânime é que o nome é o primeiro contato da criança com o mundo. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) de Goiás, Bruno Quintiliano, existe um ranking dos nomes preferidos pelos brasileiros.

A era Enzo e Valentina ficou para trás, hoje, os nomes mais registrados no Brasil são Miguel e Helena. “Miguel está na primeira posição entre os nomes de meninos há 11 anos. Já Helena ocupa o primeiro lugar das meninas há quatro anos”, revela Bruno Quintiliano. O presidente da Arpen Goiás e também tabelião do cartório que leva seu nome, ainda diz que só em 2021 Miguel foi registrado 31.041 vezes e Helena, por sua vez, 24.996. Além destes, nomes como Arthur, Heitor, Alice, Laura, entre outros, também estão no topo da lista. O que sinaliza a volta de nomes considerados comuns como os mais queridinhos pelos brasileiros.

Entre as escolhas internacionais, Noah e Ayla são os maiores representantes dessa preferência. Os nomes internacionais Théo, Gael, Levi e Noah também estão entre os dez mais dados a bebês meninos. Na lista das meninas, Ayla, Maya, Olívia, Luna, Zoe e Chloe registraram forte subida na lista dos 100 nomes femininos mais frequentes em 2021. Aproveitando a divulgação do ranking, Bruno Quintiliano lembra a importância do registro de nascimento nos primeiros dias de vida do bebê. “Nós da Arpen Goiás abraçamos o compromisso de diminuir o índice de pessoas sem registro. Hoje ainda são mais de três milhões de pessoas no Brasil nessa condição”, diz.

Bruno ainda lembra que não ter registro de nascimento traz prejuízos permanentes como o impedimento de solicitar a carteira de identidade, CPF e o título de eleitor. “É importante dizer que ainda hoje, milhares de pessoas ficam invisíveis perante a lei, isso porque saem da maternidade sem registro. Sem certidão de nascimento, não têm carteira de identidade e CPF. Também não têm acesso aos serviços públicos como saúde e educação e nem aos programas de assistência do governo”. Maternidades já podem oferecer esse documento no primeiro dia de vida, isso para enfatizar o compromisso dos Cartórios de Registro Civil com a população.

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