Norte, nordeste e centro-oeste tem sofrido com alta da produção
Pesquisa Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria revela que nas regiões Norte, nordeste e centro-oeste 46% dos entrevistados tiveram altas significativas nos custos de produção
O Índice de Contratação e Demissão das micro e pequenas indústrias (MPI`s) ficou positivo em 106 pontos, com mais empresas contratando (19%) do que demitindo (13%). O resultado representa uma escala de 0 a 200 pontos. Os dados são da pesquisa inédita Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria, realizada pelo Datafolha a pedido do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (SIMPI). O Indicador entrevistou líderes nas quatro regiões do país e em São Paulo, mapeando os principais aspectos dos micro e pequenos negócios industriais. |
|
|
|
Em setembro/outubro, o índice era de 110 pontos, com 20% de contratações e 10% de demissões. Na análise regional, o índice mais elevado ficou com a região Centro-Oeste/Norte com 115, seguida da região Sudeste com 106 pontos, região Sul com 105 pontos e Nordeste com 102 pontos. São Paulo aparece com 107 pontos. O saldo positivo de vagas nas regiões tem se mantido desde a pesquisa anterior. Na pesquisa de setembro/outubro, o Centro-Oeste aponta 112 pontos, Sul 111 pontos, Sudeste 109 pontos e Nordeste, 108 pontos. São Paulo indicava 104 pontos. Quando comparamos o índice de Contratação e Demissão entre micro e pequenas indústrias, as pequenas apresentam queda de 143 para 111 pontos, e nas micro houve estabilidade, em 106 pontos. |
|
|
|
O Índice de Custos das MPI’s, que também varia de 0 a 200 pontos, manteve-se em patamar positivo, acima de 100 pontos, com oscilação de 110 para 107 pontos. O resultado mostra consolidação da queda de custos entre empresas da categoria: no bimestre maio/junho, o índice era de 77 pontos, e no seguinte, julho/agosto, de 81 pontos. Quanto mais próximo de 200 pontos, melhor o cenário, ou seja, menor o percentual de empresas atingidas por alta significativa dos custos de produção. Regionalmente, a alta nos custos de produção ainda afeta a região Centro-Oeste/ Norte (95 pontos) e Nordeste (93 pontos). |
|
|
|
46% dos entrevistados tiveram altas significativas nos custos de produção, principalmente em matéria-prima e insumos (30%) seguido de mão-de-obra e salários (11%) e transporte e logística (5%). Nordeste (53%) e Centro-Oeste/Norte (52%) são as regiões brasileiras que mais sentiram a alta dos custos de produção. |
|
|
|
A pesquisa O Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendado pelo Simpi e efetuado pelo Datafolha, é a 4ª pesquisa das micro e pequenas indústrias a nível nacional e deseja ser reconhecido como sinalizador de tendência. A coleta de dados ocorreu entre os dias 08 e 30 de novembro de 2022 e foram realizadas 708 entrevistas. |
Leia também:
Setor de serviços representa 46,7% dos empregos gerados em Goiás