O lateral esquerdo Moraes, da Aparecidense, foi suspenso por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O presidente do órgão, Otávio Noronha, tomou a decisão em relação a oito jogadores do futebol brasileiro, que não poderão entrar em campo durante o período de um mês.
Todos eles estão sob investigação na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), que apura manipulações de resultados.
No futebol goiano, Moraes se tornou um dos alvos da investigação. Enquanto estava no Juventude, disputando a Série A de 2022, o lateral esquerdo teria concordado em participar do esquema criminoso. Posteriormente, ele fez um acordo com o sistema de justiça para atuar como testemunha no processo, em vez de réu.
O Atlético-GO, clube detentor dos direitos do jogador e onde ele atuava desde o início da temporada, decidiu emprestá-lo para o Aparecidense até o final do ano. Moraes estreou no último final de semana e até marcou um dos gols na vitória sobre o Náutico, pela Série C.
Além dele, outros sete jogadores estão enfrentando a mesma situação: Eduardo Bauermann (Santos); Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino); Igor Cariús (Sport); Gabriel Tota (Ypiranga); Fernando Neto (São Bernardo); Paulo Miranda (Náutico); e Matheus Gomes (ex-jogador do Sergipe).
Em comunicado, o STJD disse que ”As violações, os danos ao esporte e suas repercussões são graves o suficiente para justificar a medida excepcional de suspensão preventiva dos acusados”. Com a suspensão, os jogadores não poderão entrar em campo durante 30 dias.
A Operação Penalidade Máxima continua avançando rapidamente. As investigações indicam possíveis manipulações em todas as divisões do Campeonato Brasileiro, além dos campeonatos estaduais.
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