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 Novas regras do Minha Casa Minha Vida renovam sonhos de aparecidenses 

 Modelo que entrou em vigor no começo de julho facilita que famílias de menor renda garantam a casa própria

Na primeira semana de julho, entraram em vigor as aguardadas mudanças no programa habitacional do Governo Federal, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), trazendo novas perspectivas para a população de Goiás. Com atualizações nas regras e critérios, o programa visa ampliar o acesso à moradia própria, proporcionando benefícios a famílias de diversas faixas de renda em todo o país.

Uma das mudanças mais notáveis é a ampliação da elegibilidade ao programa. Agora, 90% da população brasileira poderá se beneficiar do MCMV, incluindo mais de 1.476 unidades disponíveis em quatro cidades de Goiás. Essa medida é crucial para que um maior número de pessoas, incluindo aquelas de Aparecida, possam realizar o sonho da casa própria.

Jair Mozzato, 65, corretos de imóveis, explica que as faixas de renda contempladas pelo programa também passaram por atualização.  De acordo com ele, a faixa 1 abrange famílias com renda de até R$ 2.640 mensais; a faixa 2 engloba pessoas com renda entre R$ 2.640,01  e R$ 4.400 mensais;  e a faixa 3 contempla rendimentos de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais.  Ele explica que, com essa revisão, mais famílias poderão ter acesso aos benefícios do MCMV.

Outra mudança relevante, de acordo com o especialista,  é o aumento do subsídio concedido pelo Governo Federal para as famílias das faixas 1 e 2, que agora pode chegar a até R$ 55 mil. “Essa atualização torna a oferta de imóveis mais atrativa e viabiliza taxas de juros mais competitivas em relação ao mercado, favorecendo assim as famílias em sua busca pela casa própria”, detalhou.

Para a faixa 3, também houve uma alteração significativa, com o valor máximo do imóvel permitido passando a ser de R$ 350 mil, aplicável em todo o território nacional. Já os tetos de valor para as faixas 1 e 2 variam de acordo com a localização do imóvel, com valores entre R$ 190 mil e R$ 264 mil.  Mozzato destaca que a medida visa oferecer mais opções de imóveis dentro do programa, beneficiando também as pessoas de Aparecida que desejam adquirir uma casa.

Além disso, ele disse que  é importante ressaltar que a população do Centro-Oeste com renda de até R$ 2 mil desfrutará de uma redução da taxa de juros de 4,5% para 4,25% ao ano, o que torna a aquisição da casa própria ainda mais acessível.

Com o intuito de informar e esclarecer sobre as mudanças do MCMV em 2023, a construtora MRV iniciou uma abrangente campanha, disponibilizando uma websérie intitulada “Tudo o que você precisa saber sobre o Minha Casa, Minha Vida”. Essa iniciativa, aliada a outras estratégias publicitárias, como peças em TV, Rádio e até mesmo uma live para os corretores, busca disseminar informações de forma clara e acessível, permitindo que mais pessoas possam usufruir dos benefícios desse programa.

Famílias de diferentes perfis têm vislumbrado com tantas mudanças a chance de conquistar a tão sonhada casa própria. Entre elas, destaca-se o caso de Ana Silva, uma assistente administrativa de 28 anos, que vive com seu marido e filho de 4 anos,  no setor Buriti Sereno, em Aparecida.

Com uma renda familiar mensal de R$ 2.800, Ana e sua família sempre sonharam em ter um lar próprio, um espaço seguro e acolhedor para chamar de seu. . O aumento do subsídio para aquisição de imóveis e a redução da taxa de juros abriram novas perspectivas para famílias como a de Ana, que veem no programa uma oportunidade de mudar de vida e investir no futuro.”Estou com esperança que, desta vez, vamos conseguir”, disse.

A expectativa é compartilhada por muitos moradores de Aparecida de Goiânia, que veem no Minha Casa, Minha Vida uma chance única de conquistar a casa própria e proporcionar um ambiente estável e acolhedor para suas famílias. É o caso de João Pereira, 42 anos, também morador da cidade.

“As mudanças no  Minha Casa, Minha Vida chegaram em um momento crucial para minha família”, diz o técnico em manutenção de 42 anos, que vive com sua esposa e dois filhos adolescentes. Com uma renda mensal de R$ 4.600, João e sua família estão em busca de um lar que atenda às suas necessidades e se encaixe nas novas regras do programa.

Fernanda Cappellesso

Olá! Sou uma jornalista com 20 anos de experiência, apaixonada pelo poder transformador da comunicação. Atuando como publicitária e assessora de imprensa, tenho dedicado minha carreira a conectar histórias e pessoas, abordando temas que vão desde política e cultura até o fascinante mundo do turismo.

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