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Operação da PF desmantela esquema de fraudes no seguro-desemprego em Goiás e outros estados

Em Goiás, os suspeitos foram presos em Jataí. Os nomes ainda não foram divulgados.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (4) a Operação RedeX, mirando um esquema complexo de fraude na obtenção e recebimento do seguro-desemprego. A investigação revelou 12 mil requerimentos fraudulentos do benefício, totalizando um prejuízo estimado em mais de R$ 11 milhões aos cofres públicos. Os suspeitos estão em Goiás e mais quatro estados.

O esquema, que contava com a participação de servidores públicos ligados ao Sistema Nacional de Emprego (Sine), foi descoberto após o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) detectar liberações irregulares de benefícios.

Ao todo, 21 mandados judiciais estão sendo cumpridos, incluindo 7 mandados de prisão preventiva, 1 de prisão temporária e 13 de busca e apreensão. As ações ocorrem em várias cidades, abrangendo Jataí, em Goiás, Cuiabá e Sinop, no Mato Grosso, Macapá, no Amapá, Parauapebas e Redenção, no Pará, além de São Luís, no Maranhão.

A investigação apontou que o grupo criminoso recrutou servidores públicos do Sine, prometendo propina em troca da inserção de informações falsas no sistema do MTE. Além disso, os funcionários eram cooptados para emprestar suas senhas, permitindo que terceiros cometessem as fraudes no seguro-desemprego, em Goiás e nos outros estados.

As parcelas indevidas do benefício eram então direcionadas a indivíduos “laranjas”, que repassavam parte dos valores aos organizadores do esquema.

 

Operação cumpre mandados de prisão contra suspeitos de fraudar seguro-desemprego em Goiás e mais quatro estados — Foto: Divulgação/PF
Operação cumpre mandados de prisão contra suspeitos de fraudar seguro-desemprego em Goiás e mais quatro estados — Foto: Divulgação/PF

 

Seguro-Desemprego

O seguro-desemprego, um benefício federal, tem como objetivo proporcionar assistência financeira temporária a trabalhadores dispensados involuntariamente.

O grupo é investigado por estelionato, corrupção ativa, inserção de dados falsos em sistemas de informações e associação criminosa. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal de Goiânia.

 

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