Na manhã desta segunda-feira (6), um grupo de associados do Goiás Esporte Clube deu um passo significativo em busca de uma gestão mais democrática e transparente para o clube. Eles protocolaram um documento solicitando a alteração do estatuto do clube, que atualmente confere a escolha do presidente exclusivamente ao conselho deliberativo, composto por cerca de 225 associados.
A iniciativa, liderada pelo escritório de advocacia Varela Torres, não apenas destaca a importância da participação ativa dos associados na gestão do clube, mas também visa romper com o sistema atual, que, segundo os membros do movimento, perpetua uma dinâmica autocrática e familiar.
O ex-presidente do clube, Sérgio Rassi, lidera o movimento e argumenta que o processo de escolha atual é permeado por uma dinâmica pouco democrática. Ele salienta que os associados geralmente são confrontados com uma lista pré-aprovada pela família Pinheiro, resultando em uma escolha que parece mais uma formalidade do que um processo de votação genuíno.
A mudança proposta pelo grupo permitiria que todos os associados, não apenas os membros do conselho deliberativo, participassem ativamente do processo de eleição do presidente do clube.
O processo, liderado pelo advogado Dr. Flavio Varela Torres, representa um esforço contínuo para trazer justiça e transparência ao clube. Dr. Flavio reforça que o pedido é respaldado por uma análise minuciosa do estatuto do clube e das leis esportivas vigentes.
Segundo ele, a mudança é fundamental para garantir que os associados tenham voz e poder nas decisões do Goiás Esporte Clube, rompendo com um sistema autocrático que prejudicou o desenvolvimento do clube ao longo dos anos.
O movimento também critica a falta de modernização na gestão do clube e a ausência de critérios meritocráticos na escolha de ocupantes para cargos importantes.
Sérgio Rassi contrasta a situação do Goiás Esporte Clube com outros clubes que abandonaram a gestão familiar e arcaica, adotando modelos mais modernos e eficazes, como Fortaleza, Atlético Paranaense, Bragantino e Amazonas. Ele enfatiza que a mudança é crucial para evitar a decadência do clube e restaurar sua posição de destaque no cenário esportivo.
O próximo passo do grupo é exigir a realização de uma assembleia geral extraordinária, focada na discussão do direito de voto para a eleição da direção executiva e na elaboração de um plano de refinanciamento para quitar as mensalidades atrasadas dos sócios inadimplentes.
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