A Polícia Civil de Goiás concluiu as investigações sobre o caso de Amélia Vitória, a adolescente de 14 anos que desapareceu em Aparecida de Goiânia e foi posteriormente encontrada morta. O pedreiro de 47 anos, Edmar Tavares da Silva, inicialmente considerado suspeito e detido com seu carro e celular apreendidos, teve sua participação descartada após perícia no veículo revelar que a mancha de sangue encontrada não era da vítima.
O verdadeiro autor, identificado como Janildo da Silva Magalhães, de 38 anos, foi preso e indiciado pelos crimes. Conhecido pelas autoridades por antecedentes criminais relacionados a tráfico de drogas, homicídio e violência sexual, Janildo abordou Amélia de bicicleta na quinta-feira, violentando-a em um matagal. Posteriormente, ele a levou para um imóvel abandonado, onde cometeu abusos durante a noite, antes de assassiná-la por asfixia na manhã seguinte.
A identificação do verdadeiro autor foi possível graças à coleta de material genético das partes íntimas da vítima, cujo resultado coincidiu com um caso de 2017 em Rio Verde. A mãe e a irmã de Janildo revelaram suspeitas sobre seu comportamento, mas ele negou, apresentando uma “história fantasiosa”. A polícia alertou que outras vítimas podem surgir, dada a ficha criminal do suspeito.
Amélia Vitória ficou desaparecida por três dias após sair de casa para buscar a irmã na escola. Seu corpo foi encontrado no sábado em uma calçada no Parque Hayalla, em Aparecida de Goiânia, após intensa busca realizada pela polícia com apoio dos bombeiros. O envolvimento do primeiro suspeito, o pedreiro, foi descartado.
As informações foram confirmadas na tarde desta terça-feira (5/12) pelos delegados Eduardo Rodovalho (GIH de Aparecida de Goiânia) e André Botesini (Regional de Aparecida de Goiânia/2ª DRP) durante coletiva de imprensa.
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