Um homem é suspeito de atirar contra a ex-namorada, usando a arma de um PM. O episódio chocante aconteceu em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo relatos da família da vítima, o agressor não aceita o fim do relacionamento, que durou cinco meses.
A vítima, uma mulher de 46 anos, encontra-se em estado grave após o terrível episódio, sendo internada no Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa). O incidente ocorreu no último domingo (17), quando Alexandre Cardoso, o suspeito, efetuou os disparos e fugiu do local.
A versão apresentada pelo sargento da Polícia Militar, Cristiano Leão da Silva, que estava na companhia do agressor no momento do crime, alega que Alexandre teria pegado a arma sem seu conhecimento enquanto ambos consumiam bebidas em um bar. No entanto, a polícia encontrou o suporte da arma no local, levantando questionamentos sobre a versão apresentada.
A Polícia Militar tomou medidas imediatas diante do ocorrido. O sargento foi autuado em flagrante e recolhido ao presídio militar. Em nota, a corporação afirmou que não compactua com desvios de conduta por parte de seus membros, reforçando o compromisso com a integridade e a legalidade.
O histórico do relacionamento entre a vítima e o agressor revela um padrão de comportamento preocupante. Conforme informações da família, a mulher já havia tentado encerrar a relação anteriormente, e Alexandre Cardoso chegou a invadir a residência dela em diversas ocasiões. Há cerca de um mês, a vítima havia conseguido uma medida protetiva visando sua segurança.
Em nota, a Polícia Militar informou que o sargento foi autuado em flagrante e recolhido ao presídio militar. A corporação reiterou que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.
Leia a nota na íntegra:
A propósito da solicitação sobre a ocorrência envolvendo um policial militar no Setor Retiro do Bosque, Aparecida de Goiânia:
A corporação adotou todas as providências cabíveis ao caso, sendo o militar autuado em flagrante e recolhido ao presídio militar.
A Polícia Militar de Goiás por meio da Corregedoria instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias que envolvem o fato.
A Polícia Militar de Goiás reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.
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