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Presidente da CBF nega possibilidade de paralisação do Brasileirão após denúncias em CPI

Pedido de paralisação do Brasileirão foi feito pela ANAF e endossado pela CPI; entenda

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, reagiu às declarações recentes que cobravam a paralisação do Campeonato Brasileiro, após as denúncias recentes de manipulação de resultados feitas pelo empresário estadunidense John Textor. Em entrevista ao portal UOL, Ednaldo descartou qualquer possibilidade de interrupção da competição.

“A CBF não trabalha de forma alguma com hipótese de paralisar o campeonato, que é íntegro. Não tem como parar uma competição que é limpa e é transparente. Se tiver alguma situação nesse sentido (de tentar parar), a CBF vai trabalhar para que a competição continue”, declarou o dirigente.

A ideia foi levantada inicialmente pela Associação Nacional de Árbitro de Futebol (ANAF), como uma espécie de protesto em reação às falas de John Textor, a quem classificou de “inconsequente”, que levantou suspeitas sobre as atuações da arbitragem, bem como pelas más condições de trabalho oferecidas pela CBF.

Porém, o pedido não teve influência sobre a categoria, visto que a grande maioria dos árbitros do futebol profissional brasileiro estão vinculados à Associação de Árbitros de Futebol do Brasil (Abrafut), fundada no ano passado.

O senador Jorge Kajuru, no entanto, aproveitou o ensejo para reforçar o pedido de paralisação do Brasileirão, desta vez tendo como base os possíveis casos de corrupção denunciados pelo dono da SAF do Botafogo.

Ednaldo alegou ainda que a paralisação do Brasileirão traria grandes prejuízos para a toda a cadeia envolvida. “A CBF respeita qualquer posição de associação, respeita CPI. Parar o campeonato não afeta só um clube, um jogador. Movimenta todos os patrocínios, as quatro séries do Brasileiro, Copa do Brasil. Paralisa o país, a empregabilidade, as logísticas de viagem. Baseado em situações, em relatos que não têm substância, consistência”, afirmou.

 

 

 

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