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Prótese mamária muda a rotina de cuidados da mulher?

Cuidados são semelhantes aos que devem ser adotados por pacientes que não tenham colocado silicone. Cirurgia plástica não impede a realização de mamografia

É o sonho de muitas mulheres colocar um implante de silicone nas mamas. Porém, surgem algumas dúvidas após a realização do procedimento. Sempre tem aquela pergunta se é necessário ter algum cuidado diferente com as mamas? Essa é uma dúvida quase tão comum quanto o sonho da cirurgia plástica. De acordo o Dr. Frank Braga, a resposta é: não! O fato de ter prótese mamária não muda os cuidados que as mulheres precisam ter com a saúde mamária, como explica o médico mastologista do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) Frank Braga.

“A rotina de cuidados é a mesma para pacientes com ou sem prótese mamária. Mulheres com o implante não necessitam ter um cuidado específico com a prótese, o que elas precisam é de um controle regular das mamas, que consiste em observação, avaliação, palpação, toque, consulta anual com mastologista e exames de imagem de acordo com cada faixa etária – ultrassom das mamas, mamografia ou, em algumas situações, a ressonância magnética”, orienta o médico.

O mastologista Frank Braga destaca que o rastreio do câncer de mama em pacientes com implante mamário é igual ao que é feito em mulheres sem a prótese. Processo que conta com a realização da mamografia, podendo ser complementado com exame de ultrassom das mamas e ressonância.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) para mulheres assintomáticas, ou seja, que não apresentam qualquer sinal ou sintoma de patologia nas mamas, nem histórico familiar de doença mamária, a partir dos 40 anos, é de uma consulta com o mastologista e a realização da mamografia uma vez por ano, tendo ou não prótese de silicone.

O médico pontua que “a mamografia é realizada da mesma forma em pacientes com prótese mamária, sendo que obrigatoriamente é feita uma incidência a mais nessas mulheres, que nós chamamos de ‘Eklund’. Esse é o nome científico de uma manobra que nos permite separar o tecido mamário da prótese e, assim, observar alguma possível lesão que possa ficar obscurecida pela presença do implante. Mas a prótese não atrapalha, nem dificulta o exame. E também não há qualquer risco da prótese se romper ou se deslocar durante a análise”. Frank Braga.

Frank Braga, médico mastologista do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH).

 

Quanto à dor na realização da mamografia, o mastologista do INGOH explica que a percepção dolorosa é a mesma em pacientes com ou sem a prótese. “É seguro usar o implante e isso não compromete o rastreio do câncer de mama. As pacientes de implante de silicone podem e devem fazer a prevenção secundária do câncer de mama com a mamografia tranquilamente”, completa o mastologista Frank Braga.

O INGOH é referência no tratamento do câncer de mama em Goiás e possui um espaço exclusivo para o atendimento de pacientes com tumores mamários, o “Mama e Amor”, que oferece atendimento humanizado e especializado. Com o compromisso de fornecer atendimento de qualidade e apoio abrangente aos pacientes, o INGOH conta com uma equipe especializada para atender às pacientes que necessitam.

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