Aparecida

Editorial do Diário de Aparecida: Prefeitura inoperante

As demandas da economia de Aparecida são imensas e passam por uma extensa pauta, desde a regularização das áreas que foram doadas a empresas nos polos e distritos industriais até o desvio da BR-153, que corta a cidade no meio e entrava a logística da produção local, passando pelas questões de segurança que dizem respeito às unidades prisionais sediadas no município.

Tudo isso se acumula há anos e anos sem solução, exigindo da classe política aparecidense – e em especial das autoridades constituídas, lideradas pelo prefeito Gustavo Mendanha – uma ação efetiva no sentido de buscar soluções para melhorar o ambiente de negócios e abrir perspectivas para atender aos interesses dos grandes e dos pequenos empresários que escolheram Aparecida e apenas querem condições propícias para trabalhar, criar empregos e gerar renda.

No entanto, o tempo passa e tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. Os políticos, a quem competiria encontrar caminhos para apoiar os setores empreendedores, comportam-se como se não fosse com eles e não dão qualquer resposta para a superação desses gargalos históricos. Isso não pode continuar assim. Mendanha, em particular, abandonou a gestão para se dedicar a um périplo pelo Estado afora, perseguindo quimeras sobre a sua posição nas eleições do ano que vem e buscando “vingança” contra o governador Ronaldo Caiado, que apoiou uma candidata adversária a ele em 2020.

Infelizmente, parece ser possível concluir que os políticos de Aparecida, Mendanha incluído entre eles, se revelam muito menores que as grandezas do município. A maioria preocupa-se com os seus interesses pessoais e dos seus apaniguados, esbaldando-se com a folha de pagamento da prefeitura, onde todos podem ser encontrados recebendo sem corresponder ao que se espera deles. Algo precisa ser feito. E o começo deveria ser uma conscientização maior das responsabilidades de cada um e do que pode ser feito pelo progresso aparecidense.

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