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Ação conjunta das polícias Civil e Militar recupera carga avaliada em R$ 4 milhões

A força-tarefa das polícias Civil e Militar desencadeou a Operação Venom, que resultou na prisão de quatro pessoas envolvidas em roubos de cargas de defensivos agrícolas. A primeira prisão foi realizada no município de Cristalina-GO. No último sábado, 5, a ação conjunta, que se iniciou no dia 2 de junho, se deu em razão do compartilhamento de informações entre as forças de segurança pública do Estado de Goiás e da iniciativa privada de que um grupo criminoso armado iria tentar roubar três carregamentos de defensivos agrícolas que viriam de Uberaba-MG, passariam pelo Estado de Goiás e seriam entregues na cidade de Luiz Eduardo Magalhães/BA.

Em entrevista ao Diário de Aparecida, o delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), Alexandre Bruno, explicou que o serviço de inteligência da Polícia Civil conseguiu apurar todas as informações de como os bandidos agiriam nessa ação criminosa.

“A partir da notícia de que um assalto aconteceria em terras goianas, a Decar e o COD passaram a monitorar boa parte dos trechos das rodovias que poderiam servir de ação para a organização criminosa. Dessa forma, nesta madrugada do dia 5, próximo ao Posto de Combustíveis JK, localizado em Cristalina de Goiás, o caminhão do grupo criminoso encostou ao lado dos caminhões da empresa vítima, tendo um dos ocupantes rendido um dos motoristas que saía para ir ao banheiro. Contudo, os policiais da força-tarefa, que estavam em prontidão e vigilância, perceberam a movimentação suspeita e conseguiram prender inicialmente dois dos roubadores, conseguindo libertar a vítima logo em seguida”, disse.

A Operação Venom também contou com a participação do Batalhão Rural, que conseguiu alcançar e prender os demais envolvidos na prática criminosa. As três cargas foram recuperadas e os caminhões e as carretas utilizados na ação criminosa foram apreendidos. Somados, os valores da apreensão ultrapassam o montante de R$ 4 milhões. Ainda segundo o titular da Decar, as investigações continuam, no sentido de identificar e prender os receptadores.

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