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Faciest: nova federação é formada por empresários goianos e será comandada por Rubens Fileti

Em entrevista ao Diário de Aparecida, Rubens Fileti, que é presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), anunciou que também comandará a Federação das Associações Empreendedoras, Comerciais, Industriais, de Serviços, de Tecnologia, de Turismo e do Terceiro Setor do Estado de Goiás (Faciest).

Vale lembrar que a Acieg deixou a Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado (Facieg) em 2019.

A Faciest foi inaugurada em Anápolis na última quarta-feira, 9, com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, que ainda visitou a igreja evangélica Church in Connection na cidade. A nova entidade, que servirá como alternativa, tem entre as cerca de 30 entidades patronais filiadas a Associação Empresarial da Região da 44 (AER 44) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

“A Faciest nasceu para fazer o que uma federação deveria efetivamente fazer no Estado de Goiás. No encontro com o presidente da República, levamos nossa preocupação da forma que a Reforma Tributária está sendo feita, ou seja, o fatiamento da reforma tem que ser estudada de uma forma ímpar para não prejudicar o setor produtivo de Goiás e do Brasil. Nos referimos também a respeito da Reforma Administrativa, tão importante quanto a Tributária, além do Refis [Programa de Recuperação Fiscal]”, especificou Rubens Fileti.

 

Demandas
Rubens Fileti disse ainda que as associações estão sofrendo para apoiar os empresários, como, por exemplo, em demandas de políticas públicas, financiamentos, software de gestão, certificados digitais, renegociações, interlocuções com os poderes, ou apoio para fazer um processo novo dentro das empresas, entre outras.

Sem rótulos
Perguntado se a federação tem vínculos políticos, Fileti afirmou que a Faciest surgiu sem rótulos, tendo o empresário como bandeira. “Quando você é convidado para participar de um evento com o maior chefe político da nação, a federação não podia ficar de fora. Como presidente da Acieg, fui convidado para apresentar uma proposta para Reforma Tributária, Administrativa e a Contribuição sobre Bens e Serviços [CBS]. Consequentemente, fiz uma articulação para que o presidente recebesse a nova federação [Faciest]. Então, larguei em partes as necessidades somente da Acieg e fui para o coletivo”, sublinhou.

Entidade chega para acelerar retomada econômica em Goiás

Em entrevista ao Diário de Aparecida, Rubens Fileti disse que a Faciest está chegando para acelerar a retomada econômica do Estado neste período de pandemia de Covid-19. Segundo ele, as ações da entidade terão como objetivo reproduzir uma curva de ascendência de vendas e recuperação de empregos em Goiás, sobretudo nos setores que ainda apresentam lentidão nesta retomada.

“Como alguns setores estão lentos, e ganhamos robustez numa entidade como esta, acaba-se acelerando os passos que, por exemplo, levariam meses para fomentar realizações. Nosso objetivo é fazer com que se tenha uma curva de ascendência de venda, recuperação de empregos de não demissão, retenção de emprego e renda dentro das características específicas de cada região. Afinal, todos estão sofrendo com a falta de faturamento. Não queremos ver vidas indo embora, muito menos CNPJs sendo fechados”, detalhou. (A.P.A.)

Maione Padeiro ocupará a cadeira de vice-presidente da instituição

Presidente da Associação Comercial e Industrial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), Maione Padeiro é quem vai ocupar a cadeira de vice-presidente da Faciest. Segundo Rubens Fileti, Maione Padeiro “se destaca pelas suas execuções pelo setor produtivo de Aparecida, e isso foi o diferencial que indicou seu nome para o conselho, aprovado em unanimidade”.

Fileti explicou que o ato de posse de todos os diretores (sem data marcada) será em breve. De acordo com ele, o evento da última quarta-feira, 9, foi um lançamento para apresentar a Faciest à sociedade.

“Agradeço por Aparecida de Goiânia ter sido lembrada nesse âmbito de união e ser destaque na luta por manutenção e geração de emprego e renda. O polo tecnológico está vindo aí, e a federação, que já nasce grande, é igualmente essencial na atenção às entidades como a Acirlag”, frisou Padeiro. (A.P.A.)

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