Editorial Diário de Aparecida – O pós-pandemia

Em 2020, o mundo e o Brasil entraram em uma supercrise sanitária e econômica, provocada pela explosão da Covid-19. De acordo com o economista do Banco Mundial, Fabiano Silvio Colbano, “a gente saiu no mundo de um crescimento de 2,5%, em 2019, para uma recessão mundial de 3,5%, em 2020, com as economias avançadas caindo 7,7% e as emergentes caindo 1,7%, aí um pouco seguradas pela própria China”.  Cada um de nós sentiu essa realidade na carne, em nossas vidas cotidianas e no dia a dia da luta pela sobrevivência. Mas agora, aparentemente tendo sido superado o ímpeto da pandemia, a hora é de tentativa de superação, o que traz desafios não só não só para a esfera privada, como também em relação ao cenário empresarial.

Hoje, depois do número crescente de vacinados e da flexibilização nas medidas restritivas, o cenário apocalíptico foi varrido e esperamos que não prematuramente. Os países que investiram e planejaram programas de estímulo econômico e planos de vacinação extensivos e competentes, já garantiram um lugar à frente para a retomada pós-pandemia. Não é bem o caso do Brasil, no conjunto, mas o é quanto ao Estado de Goiás, graças aos esforços de prevenção e agora de aceleração empreendidos pelo governador Ronaldo Caiado.

Goiás, mesmo com a pandemia, criou 170 mil empregos nos últimos três anos. Registrou também um crescimento contínuo do seu PIB, apesar de todas as dificuldades econômicas que acompanharam a Covid-19. Investimentos chegaram e empresas foram criadas ou se expandiram, oferecendo renda e oportunidades de trabalho para as goianas e os goianos.

Estamos, portanto, em posição privilegiada. A crise ainda não está totalmente vencida, já que, de acordo com o economista do Banco Mundial, a recuperação da renda per capita dos países avançados será mais rápida que a dos países emergentes. “As economias em desenvolvimento devem demorar mais de 2 anos para recuperar o nível de renda per capita que elas tinham pré-pandemia”, diz Fabiano Silvio Colbano.

De toda forma, passos importantes foram dados, em especial em Goiás. Devemos continuar seguindo os protocolos de segurança e perseverar nos cuidados preventivos. Não custa nada, a não ser um pouco de atenção e zelo com nós mesmos e com o próximo.