Polícia

Polícia Civil põe fim a grupo goiano que comandava tráfico de drogas e mortes de membros

100 policiais participaram da ação em Senador Canedo, Goianésia, Planaltina, Aparecida de Goiânia e no Rio de Janeiro

Transações nas contas girou em torno de R$15 milhões por ano em lavagem de capital. Foto: Divulgação/PC

Por: Suely Carvalho

 

A Polícia Civil (PC) cumpriu mais de 40 mandados da Operação Breaking Bad, no combate a crimes perpetrados por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de capital.

Alvos da ação, um  grupo goiano, que se encontrava no Estado do  Rio de Janeiro, mas são suspeitos de atuarem em Goiás, foi desbaratado.

“Apuramos que havia um núcleo responsável pela organização financeira e membros do chamado ‘conselho final’ que são pessoas que definem locais de venda de entorpecentes, inclusão e exclusão de membros, tabela de valores das drogas, castigos e até homicídios”, revelou  o delegado Ivaldo Gomes, durante entrevista ao Jornal Anhanguera.

Responsável pela investigação do caso, o investigador disse que continua na busca por  mais quatro suspeitos que se encontram foragidos.

A operação foi realizada pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCRJ).

Cem policiais civis deram cumprimento a 12 mandados de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Poder Judiciário de Goiânia. Os integrantes presos ontem, quinta-feira (10), eram responsáveis pelo setor logístico, operacional e de venda de entorpecentes.

As ações ocorreram em  Goiânia, Senador Canedo, Goianésia, Planaltina, Aparecida de Goiânia e Rio de Janeiro. Onde foram apreendidos veículos, celulares, armas, munições, documentos e cadernos de anotações dos crimes

Calcula-se que R$15 milhões foram movimentados por ano em transações financeiras feitas entre as contas dos investigados. Ficando comprovado que o capital lavado, seria de origem do comércio do tráfico de drogas, de armas de fogo, roubos e outros crimes.

Conforme a PC, os envolvidos são de alta periculosidade e a maioria dos deles possui passagens pela polícia pelos crimes de tráfico de drogas, posse/porte de arma de fogo, roubos, homicídios e outros delitos. Desta vez responderão  por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

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