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Editorial do Diário de Aparecida: O crime não pode compensar

As principais mensagens que o poder público deve levar à população são as de que o crime de tráfico de drogas não compensa e de que o Brasil tem leis duras e aplicação rigorosa. O ano de 2021 tem sido atípico no combate ao tráfico de drogas, e esta atipicidade ocorre no sentido positivo. É um ano recorde de apreensão de entorpecentes como cocaína e maconha.

O leitor do Diário de Aparecida sempre esteve muito atento, e muito bem informado, sobre o trabalho das forças policiais de Goiás no combate ao tráfico de drogas. A divulgação das políticas públicas, as críticas ao desempenho do poder público no combate ao crime organizado e o valoroso trabalho dos policiais – com ou sem infraestrutura – sempre estiveram relatados com precisão em nossas páginas.

Nas últimas décadas, uma das maiores cobranças da população em geral para as autoridades de segurança pública, em âmbito nacional, tem sido a de prender os chefões e toda a estrutura das quadrilhas, e não somente os transportadores de droga em pequenas quantidades, sempre conhecidos pelo apelido vulgar de “mula”. É preciso reconhecer que muita coisa mudou nesta década quando nos referimos ao combate aos grandes traficantes e ao crime organizado.

As polícias em Goiás têm colocado, de fato, os chefões na cadeia, inclusive de atuantes no tráfico internacional de drogas. O faturamento destes criminosos é astronômico e está na casa dos bilhões – seja de dólares, seja de reais. Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais, como o Comando de Operações de Divisas (COD) de Goiás, têm papel importante no combate ao crime organizado e só conseguirão resultados ainda melhores se ampliarem – ainda mais – a integração nos trabalhos.

As principais mensagens que o poder público pode e deve levar à população são as de que o crime não compensa e de que o Brasil tem leis duras e aplicação rigorosa e isso, o governador Ronaldo Caiado e as forças policiais do Estado estão fazendo com brilhantismo. Em âmbito nacional, este objetivo ainda não foi atingido, mas certamente estamos melhores que antes. Os números – e os chefes de quadrilha presos – nos mostram isso.

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