Aproxima-se a data da comemoração dos 99 anos da fundação de Aparecida e da abertura das comemorações do Centenário da cidade.
A efeméride, desde já, comemorada a 11 de maio, será oportuna para uma avaliação lúcida sobre a situação atual do município e os desafios que se colocam para o seu desenvolvimento social e econômico.
Os pioneiros, no passado, imaginaram que a semente por eles plantada devolveria um dia frutos que beneficiariam a todos os que já viviam na nascente comunidade e seus descendentes e àqueles que por opção para cá viriam.
O propósito, sem dúvidas, foi a garantia de que as conquistas civilizatórias seriam alcançadas com mais facilidade dentro de um contexto de cidade autônoma e independente – não apenas uma a mais entre os municípios goianos, na época.
Tanto tempo depois, qual é a realidade de Aparecida? Sim, houve avanços consideráveis. A “cidade dormitório” não existe mais, substituída por uma metrópole nascente, que tem força econômica e potencial social e cultural. Mas ainda falta muito a fazer.
Dezenas de bairros não contam com o asfalto, que evita doenças e dá mais conforto para a vida cotidiana; entre 7 e 10 mil crianças não conseguem vagas nos Cmei’s que ministram a preciosa Educação Infantil; e, o que é muito pior, milhares de famílias passam fome, enfrentando o drama da Insegurança Alimentar, que consiste em não saber hoje o que se terá na mesa do almoço amanhã.
A gestão administrativa de Aparecida está hoje nas mãos competentes de Vilmar Mariano, um homem simples que se identifica plenamente com a maioria da população e com as suas características de honestidade e trabalho.
Cabe a Vilmarzin, agora, fixar marcas e realizar obras e programas capazes de concorrer com antecessores do porte de Maguito Vilela e Ademir Menezes, esses, sim, administradores que conquistaram um lugar na história pelo dinamismo e volume de ações a favor da população.
Os 100 anos, um momento histórico, servem como convite à reflexão não só para os administradores públicos, como também para todos os que nasceram aqui ou escolheram Aparecida como lar, sejam eles empresários, professores, trabalhadores, homens, mulheres, jovens e idosos, enfim, a universalidade do patrimônio humano aparecidense: é o momento de avaliar o presente e buscar um futuro melhor, pela conjunção de esforços de todos os segmentos da população visando ao bem comum e à realização dos ideais coletivos.