Editorial

Difícil

As pesquisas sobre a eleição presidencial consolidam cada vez mais a iminência de um desfecho de difícil, senão impossível, reversão. Lula lidera maciçamente entre os jovens, que representam 15% do eleitorado; tem uma dianteira enorme no Nordeste, onde estão 27% dos votos; e, finalmente, é o preferido por 60% das mulheres, enquanto, nesses recortes, Jair Bolsonaro tem um desempenho pífio.

 

Acreditar em mudança, em um cenário de vicissitudes sociais econômicas que empurra o presidente para baixo, é como crer no saci-pererê ou em Papai Noel. Bolsonaro, apontam os números mostrados pelos levantamentos eleitorais, não tem chances de ganhar as eleições, ainda mais com o seu ataque permanente à democracia e com a renúncia a todos os princípios e conceitos que o fizeram vitorioso em 2018.

 

Faltam 60 e poucos dias para a data das urnas. Não há milagre, tipo facada, capaz de produzir uma reviravolta. A unanimidade dos cientistas e analistas políticos reafirma, a cada dia, a certeza de que Lula será o próximo chefe da Nação brasileira.

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