Editorial

A Origem

O ex-prefeito Gustavo Mendanha está aprendendo a duras penas como se faz a boa política. Cada vez mais isolado, ele está perdendo até mesmo os poucos e minguados apoios que amealhou – e por uma razão muito simples, a de que em eleições a expectativa de poder é indispensável para a viabilidade de um candidato.

 

Na origem, o projeto eleitoral de Mendanha foi contaminado por um gesto de traição a um amigo e companheiro de lutas políticas: Daniel Vilela, filho de Maguito Vilela, o grande defensor da sua candidatura a prefeito de Aparecida. A deslealdade mostrou a Goiás um Mendanha capaz de tudo para satisfazer as suas ambições. Portanto, inconfiável para atuar em um campo, a política, que preza a moeda da gratidão e da fidelidade, que o ex-prefeito atirou no lixo com a sua perfídia.

 

Mendanha chamava Daniel de “irmão”. Mais ainda: “irmãozinho”. Mesmo assim, não hesitou um segundo para desfechar uma facada nas suas costas, na tentativa de sair da sua sombra e se realizar como o “mito” e “enviado de Deus” que acreditava ser.

 

Esse erro fundamental matou no berço a sua candidatura ao Palácio das Esmeraldas. Observem, leitores do Diário de Aparecida: de todos os 9 candidatos a governador, ele é o único que tem uma marotagem de proporções no currículo. Quem iria se aliar a esse tipo de gente?

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