Editorial

Taquaral

Um candidato a senador, Wilder Morais, repete diária e monotonamente nos seus programas de televisão no horário eleitoral gratuito que nasceu em Taquaral, uma das menores cidades do Estado, enfrentando dificuldades para vencer na vida como empresário depois de emigrar da cidadezinha aos 16 anos.

 

A partir desse detalhe sem o menor significado, Wilder se propõe a se eleger para a mais alta Câmara Legislativa do país, onde, promete, colocará o governo federal para ajudar os jovens que precisam de apoio para estudar e deslanchar profissionalmente.

 

Como, não explica. Se soubesse, teria feito nos 7 anos e 3 meses que passou sentado em uma cadeira senatorial, quando assumiu como 1º suplente após o afastamento de Demóstenes Torres. Ele teve a sua chance. E é isso que deveria mostrar no rádio e na TV: o seu saldo de realizações durante o longo em que exerceu um dos mais importantes mandatos do país, a menos que o seu desempenho tenha resultado em uma prestação de contas que seria uma folha em branco.

 

Candidatos não são votados porque nasceram aqui ou acolá e, sim, pelo que representam quanto ao atendimento das demandas do eleitorado. Em uma disputa com 13 candidatos, provavelmente essa história de Taquaral não passa de um grande erro.

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