Editorial

Vitrine Quebrada

Quem diria: os 5 anos e 3 meses de Gustavo Mendanha na prefeitura de Aparecida acabaram se transformando em um preocupante foco de desgaste para a candidatura do ex-prefeito ao governo do Estado.

Mendanha tentou inicialmente vender a imagem de uma boa administração, mas, hoje, nem toca mais nesse assunto. Cresceu em sua volta a presença das avaliações negativas do que foram os seus 2 mandatos como dirigente do 2º município mais populoso de Goiás.

A área social é um exemplo. Apesar dos 10% da população aparecidense que vive em dificuldades, ele não implantou nem um único programa permanente de solidariedade. Os pobres foram abandonados à própria sorte. Também não construiu novos CMEIs, permitindo que o déficit de vagas na Educação Infantil, em Aparecida, alcançasse o 1º lugar dentre todos os municípios goianos: 33 mil crianças não têm onde estudar, segundo cálculos do Instituto Rui Barbosa, órgão que assessora os Tribunais de Contas do país.

Também não cumpriu qualquer das promessas que fez em seus curtos e resumidos planos de governo. Não erigiu obras importantes. As poucas que iniciou deixou inacabadas, como as avenidas do Eixo Leste-Oeste, nenhuma concluída. E igualmente deixou no papel o compromisso de asfaltar todos os bairros.

A passagem de Mendanha pelo cargo de prefeito representa uma vitrine quebrada para a sua candidatura. Não o recomenda como gestor público, menos ainda para um Estado com o tamanho e a importância de Goiás.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo