Editorial

Lição

Já é consenso que o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha vai sair da eleição para o governo do Estado menor do que entrou, como uma versão piorada de si mesmo depois de cometer erros em cascata que desconstruíram o seu projeto político.

Mendanha terá um lugar na história que não será bem o que imaginou: ficará como exemplo de incapacidade e falta de preparo ao se meter em uma aventura para a qual não tinha estatura.

Tempo para viabilizar a sua candidatura ele teve de sobra, já que começou a se movimentar há um ano. Andou pelo Estado, bateu às portas de praticamente todos os grandes partidos políticos, ajoelhou-se para lideranças de peso, porém sem conseguiu amealhar qualquer apoio e o resultado é que suas intenções de voto, nas pesquisas, além de não subir, também caíram.

Mendanha serviu apenas para puxar para baixo o nível da campanha. Não apresentou propostas inteligentes e criativas para Goiás, com um discurso frágil não convenceu ao se escorar em obras que não foi ele quem levantou, mas sim seu antecessor Maguito Vilela.

Que aprenda a lição da derrota e saiba calçar as sandálias da humildade, abandonando a soberba e o orgulho pueril que ajudaram a construir o desastre que colherá na noite do próximo dia 2 de outubro.

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