Editorial

Lula

A eleição presidencial segue com alguma dose de incerteza quanto ao seu resultado, embora as pesquisas – certamente com maior aderência à realidade no 2º turno e, portanto, críveis – venham apontando não só para a confirmação da liderança de Lula da Silva, como até evidenciando um possível crescimento da sua margem de intenções de votos sobre o presidente Jair Bolsonaro.

No 1º turno, Lula venceu com 6,2 milhões de sufrágios de frente sobre o capitão que diz querer evitar a transformação do Brasil em uma Venezuela, mas já avisou que, vencendo, vai empregar a fórmula venezuelana para autoritariamente domar o Supremo Tribunal Federal aumentando o número dos seus ministros de 11 para 16 e instalar um regime autocrata no Brasil…

Hoje, a vantagem de Lula, conforme os levantamentos de peso como os do Ipec e os da Datafolha, subiu para 10 milhões de votos. Os apoios de governadores, candidatos derrotados e outras lideranças não transferem votos de A para B ou de B para A, restando a convicção de cada eleitor como o fator determinante da escolha na hora de teclar as urnas eletrônicas. A tendência, de fato, é pró Lula.

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