Editorial

Urnas

Mais um domingo, o próximo, e em seguida já estaremos a um passo da data do 2º turno, a 30 de outubro, outro domingo – um dos momentos mais emblemáticos da história recente da República brasileira, quando a nação decidirá democraticamente entre Lula da Silva e Jair Bolsonaro para presidente da República pelos próximos 4 anos.

 

A cada um, a sua opinião. A cada um, o seu voto. Goste-se ou não do resultado das urnas, ele deve ser respeitado, ainda mais quando a escolha se dará em um ambiente limpo, tecnológico, a prova de fraudes, que caminha para 3 décadas de sucesso comprovado e jamais foi submetido a qualquer deslize.

 

Jair Bolsonaro mantém a sua falta de credulidade no processo de votação, repetindo dúvidas sem fundamento sobre a lisura do seu funcionamento. Não percebe que essa postura acaba enfraquecendo a sua postulação, ao passar a impressão, para o povo, de perdedor antecipado em busca de uma justificação.

 

Lula nunca colocou as urnas eletrônicas em cheque. Nem qualquer outro político de importância no cenário nacional. Apenas Bolsonaro, o que sugere alguma preparação para uma futura estratégia de contestação do veredito final sobre as eleições. Esperamos que, perdendo, aceite conformado o insucesso. Ganhando, é claro que não dirá uma palavra contra.

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