Armas

Um dos temas mais polêmicos da atual eleição presidencial é a questão do armamento da população, defendido com unhas e dentes por um candidato, Jair Bolsonaro, e rejeitado com vigor por outro, Lula da Silva.

Pesquisas, não de hoje, apontam que 75% da população rejeitam a livre circulação de armas, assunto que tem o repúdio de quase 100% das brasileiras, em especial nos segmentos de baixa renda.

Desde que Bolsonaro assumiu, em 2019, o número de CACS subiu de 115 para 475 mil. CACs são colecionadores, atiradores desportivos e caçadores autorizados a comprar, armazenar e portar armas, sem qualquer restrição.

Roberto Jefferson, que protagonizou um episódio lamentável de violência no Rio de Janeiro, ao resistir à prisão abrindo fogo contra os policiais federais que foram recolhê-lo à custódia, tinha registro como CAC, embora vencido.

A polêmica está aberta. O voto em Lula ou em Bolsonaro, no próximo dia 30 deste mês, representará a opção de cada eleitor. Mais armas, escolhendo Bolsonaro, ou menos armas e mais livros, conforme a proposta de Lula. Que o eleitorado decida com liberdade.