Editorial

Agro

Ninguém utiliza mais a infraestrutura estadual do que o setor agropecuário, com seus caminhões e máquinas incessantemente envolvidos no transporte de matérias primas e de insumos para a produção, não sem falar na movimentação das mercadorias oriundas do processamento dos alimentos in natura.

 

Justo é, portanto, que essa faixa pujante da economia goiana compareça com a sua contribuição fiscal para a manutenção dessa rede, digamos assim, de logística, tal como acontece nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – de estrutura semelhante à de Goiás.

 

Lá, o chamado agro deposita a sua contribuição, que varia até 5% de tudo que é gerado, recursos que são na sequência aplicados na manutenção e ampliação da infraestrutura, da qual utiliza mais que qualquer outro segmento da economia.

 

Em Goiás, o governo está prestes a instituir um “imposto” semelhante, corrigindo uma defasagem histórica e formando um fundo que será destacado do caixa geral da administração e adicionado à jurisdição da Secretaria de Infraestrutura, a ser criada, e, além disso, controlado por um conselho formado também por representantes classistas da agropecuária. Em boa hora, sem dúvidas.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo